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PSD defende que Unidade de Protonoterapia fica melhor em Coimbra do que em Sacavém

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 16-04-2018

 O PSD exigiu hoje conhecer os critérios que levaram o Governo a anunciar a instalação de uma unidade de saúde para o tratamento oncológico com recurso a feixes de partículas de alta energia na região de Lisboa.

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Numa pergunta parlamentar ao ministro da Ciência e Tecnologia, a que a agência Lusa teve acesso, os sociais-democratas questionam a eventual localização da futura unidade no Campus Nuclear de Sacavém, do Instituto Superior Técnico de Lisboa.

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“Como justifica o Governo a localização, não sujeita a discussão pública, deste recurso? Não reconhece as competências existentes sobre as mesmas matérias noutros locais do país?”, pergunta o grupo parlamentar do PSD.

Segundo os sociais-democratas, os critérios publicados pela resolução do Conselho de Ministros de 09 de março podiam perfeitamente aplicar-se a outras localizações, entre elas Coimbra, “que tem todas as condições para receber a instalação deste recurso”.

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“Coimbra encontra-se no centro populacional do país e conta com excelentes acessibilidades em termos de transportes. Em termos de acessibilidade, está a menos de duas horas de 80% da população nacional e dos dois principais aeroportos do país, numa localização bem mais aceitável para a totalidade da população portuguesa”, lê-se no documento.

Na pergunta ao Governo, é defendido que a “Universidade de Coimbra e o seu Polo de Saúde têm amplas áreas disponíveis para a implementação de um projeto desta tipologia incluindo espaço suficiente para eventuais expansões futuras, apresentando ainda “inquestionáveis competências e conhecimentos acumulados em Física Nuclear e Proteção Radiológica, às quais acrescenta competências críticas em Imagiologia e em aplicação médica das radiações que estão ausentes no campus nuclear do IST”.

“o Polo da Saúde da Universidade de Coimbra está integrado numa das maiores áreas de ensino/investigação e prestação de cuidados de saúde da Europa, que inclui o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (com uma Unidade de Radioterapia de excelência em instalações autónomas), o IPO-Coimbra (que detém o único equipamento de Tomoterapia do país), o Hospital Pediátrico e diversas unidades privadas de saúde”, argumenta o PSD.

Os sociais-democratas sublinham ainda que a Universidade de Coimbra possui já centros de inovação e desenvolvimento com competências avançadas na área da Física Nuclear e de partículas (LIP) e na área da Imagiologia Médica e das Ciências Nucleares Aplicadas à saúde.

“Adicionalmente, opera o único acelerador de protões (ciclotrão) público nacional e distribui, com autorização do INFARMED, cinco radiofármacos para diagnóstico oncológico com PET em todo o país”, salienta.

O PSD questiona ainda a constituição do grupo de trabalho para a instalação da Unidade de Protonoterapia constituído por oito elementos, salientando que sete são de Lisboa e um do Porto, acusando o Governo de “manifestamente esquecer o equilíbrio de género (sete homens e uma mulher)”.

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