Coimbra

PSD de Coimbra questiona posições do PS sobre Hospital dos Covões

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 09-06-2020

O PSD realçou hoje a importância do Hospital dos Covões, no concelho de Coimbra, e questionou as posições sobre o assunto que têm sido assumidas pelo PS local.

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“No dia em se realizou mais uma iniciativa da população e profissionais de saúde contra o encerramento da urgência, por um lado, e o esvaziamento de serviços e valências do Hospital Geral [Hospital dos Covões], por outro, o PSD de Coimbra manifesta a sua incredulidade com as sucessivas tomadas de posição, dos últimos dias, do PS, relativamente a esta matéria”, refere em comunicado a comissão política do PSD de Coimbra, presidida por Carlos Lopes.

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Na sua opinião, os dirigentes socialistas, “numa tentativa desesperada de camuflar a gritante falta de ideias e influência política que há muito perderam, vieram criticar publicamente a in(ação) dos seus camaradas”.

Em causa, segundo o PSD, estão as posições tomadas pelo PS de Coimbra, liderado por Carlos Cidade, vice-presidente da Câmara Municipal, relativamente ao ainda presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Fernando Regateiro, a presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, Rosa Reis Marques (vice-presidente do anterior executivo liderado pelo autarca Manuel Machado) e a ministra da Saúde, Marta Temido, que foi cabeça de lista do PS nas eleições legislativas.

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Numa referência à antiga qualidade de administradora do Hospital dos Covões de Marta Temido, o PSD afirma que a ministra “parece ter apagado da sua memória a instituição que a relevou para o seu percurso profissional e político e que, num processo de autofagia, descarta a sua responsabilidade política e remete para o conselho de administração do CHUC a responsabilidade técnica da desmantelação” do Hospital Geral.

“Não seria um ganho de tempo para todos se o PS de Coimbra e os seus camaradas tivessem vindo a público explicar, por exemplo, o encerramento recente do Serviço de Cardiologia e do seu Laboratório de Hemodinâmica? Ou explicar a deslocalização do Serviço de Pneumologia do Hospital Geral para os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC)? Ou a passagem de uma urgência polivalente, no dia 01 de julho, para uma urgência indiferenciada de nível básico (…) sem especialidades médicas?”, questiona na nota.

O PSD entende, ainda, que o PS poderia explicar como é que “um Hospital Geral central, com toda a capacidade instalada altamente diferenciada”, dispõe de uma “urgência equivalente a um qualquer agrupamento de centros de saúde”.

“No nosso entendimento, trata-se de uma conduta omissiva e uma atuação negligente dos diversos atores políticos com responsabilidades executivas, que compromete o direito à saúde, ademais face a constantes alertas dos cidadãos e dos profissionais de saúde sobre uma realidade hospitalar que, com indiferença, vai sendo agravada nas suas insuficiências e depauperada nas suas condições e recursos”, sublinha.

O Hospital dos Covões, segundo o mesmo partido, “provou ser ao longo da sua existência um grande hospital e provou, nos últimos três meses, ser uma referência de Coimbra para o Serviço Nacional de Saúde, no combate à covid-19”.

“Fez justiça à diferenciação e à elevada competência técnica dos seus recursos humanos. Saibamos todos estar à altura da sua importância”, defende.

O PSD de Coimbra anuncia para os próximos dias uma “discussão pública sobre este assunto”, com destaque para uma videoconferência a realizar na sexta-feira, às 21:30.

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