PSD apoia ministro da Saúde sobre localização da nova maternidade de Coimbra

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 26-04-2018

O PSD disse hoje “registar com agrado” as recentes declarações do ministro da Saúde sobre a localização da nova maternidade de Coimbra, defendendo que ela deve salvaguardar “a segurança das grávidas e das crianças”.

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Numa nota enviada hoje à agência Lusa, a Concelhia do PSD de Coimbra subscreve a posição do ministro Adalberto Campos Fernandes, considerando que a nova maternidade da cidade – resultante da fusão das duas maternidades existentes em Coimbra (Daniel de Matos e Bissaya Barreto) – deve seguir “a melhor evidência técnica, científica e económica e que melhor salvaguarde a segurança das grávidas e das crianças”.

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A instalação da futura maternidade da cidade no perímetro dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) – estabelecimento integrado, tal como as duas atuais maternidades, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) – foi anunciada, na sexta-feira, pelo presidente do CHUC, Fernando Regateiro, durante uma conferência de imprensa, em Coimbra, com a presença do ministro Adalberto Campos Fernandes.

O ministro da Saúde afirmou, na quarta-feira, em Oeiras (Lisboa), que, “naturalmente, a decisão final [sobre a localização da nova maternidade] será aquela que corresponder aos critérios da melhor defesa do interesse técnico, segurança das grávidas e das crianças e naturalmente os aspetos económicos”, ressalvando que uma maternidade “carece de cuidados diferenciados e uma proximidade de equipamentos de elevada diferenciação”.

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O presidente da Câmara de Coimbra, o socialista Manuel Machado, manifestou-se, entretanto, contra a localização da nova maternidade nos HUC, alegando, designadamente, que ela agravará a circulação e estacionamento automóvel em toda a área deste hospital, onde se situam outros estabelecimentos de saúde, cujas condições de acessibilidade e de segurança já não são atualmente as melhores.

Manuel Machado, que falava na terça-feira, na sessão da Assembleia Municipal de Coimbra, voltou, por isso, a defender a instalação da maternidade no campus do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), vulgarmente conhecido por Hospital dos Covões, igualmente integrado no CHUC, onde também existem serviços hospitalares complementares e onde há condições para que “se ponham a funcionar” outros que venham a ser necessários.

Idêntica é posição do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista Português, que já se pronunciaram favoráveis à localização da futura maternidade de Coimbra no polo dos Covões e contra o agravamento das condições de circulação e estacionamento na área dos HUC, que a futura unidade de saúde provocaria.

A localização da nova maternidade “não é um problema de estacionamento nem de ordenamento do trânsito”, afirma o PSD, sustentando que “o caos urbanístico existente na zona dos HUC e também nos Covões merece medidas urgentes, como o metro ligeiro de superfície, o silo automóvel nos HUC ou novos parques periféricos e transportes públicos, que “são elementos acessórios da nova maternidade”.

O PSD exige, assim, que a Câmara de Coimbra apresente “soluções viárias, de ordenamento do trânsito e de estacionamento bem como previsão das obras do metro ligeiro de superfície para a zona dos HUC”.

Impõe-se, igualmente, que “o investimento da nova maternidade conste do Orçamento do Estado do Ministério da Saúde, com obras em 2019 e abertura até final 2020”, afirma o PSD.

“A nova maternidade é um equipamento de saúde fulcral para os próximos 25 anos e deve congregar toda a cidade, terminando a inábil postura dos responsáveis socialistas locais que prejudica gravemente Coimbra”, concluem os sociais-democratas.

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