Política

PSD acusa Presidente da Câmara de transformar Miranda do Corvo no pior exemplo nacional

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 27-02-2021

Em Assembleia Municipal, José Miguel Ferreira divulgou dados da Secretaria de Estado da Coesão Territorial noticiados pelo Caderno de Economia do Jornal Expresso desta semana em que Miranda do Corvo aparece como o pior concelho do país na execução do PARU e dos restantes fundos comunitários com uma taxa de concretização de 0%, contrastando com a média nacional de execução de 45%, anunciou o social democrata.

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O líder do PSD na Assembleia Municipal alertou que o concelho já tinha sido “ o pior do distrito na execução de investimento” e classificou a situação como “verdadeiramente lamentável”, recordando as candidaturas perdidas para “a reabilitação da Zona Industrial da Pereira e o Parque Público Municipal “Jardim da Paz”.

No final de 2020, a taxa de execução oscilava entre os 98% em Viana do Alentejo e os 0%  em Miranda do Corvo.

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O PSD acusou o executivo de Miguel Baptista de “atrasar grosseiramente o concelho face aos territórios vizinhos. O aproveitamento de dinheiros europeus a fundo perdido é fundamental para dinamizar o município, ainda para mais num tempo de pandemia onde os recursos escasseiam como nunca”.

Na mesma reunião, o PSD criticou a falta de apoios ao comércio local em contexto pandémico.

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José Miguel Ferreira lembrou que, por iniciativa do PSD, em Maio de 2020 foi aprovado na Câmara Municipal um apoio ao comércio local de aproximadamente 150.000€ (Orçamento equivalente à Expo-Miranda) mas que “nunca se concretizou em nada”.

Situação que fez o líder da bancada do PSD recordar “a história do parque de acolhimento animal. Prometido no inverno de 2019 após um escândalo na CM TV, acabou por nunca acontecer”.

Na Assembleia Municipal, o PSD viria ainda a votar contra o aumento de chefias municipais proposto pelo PS (de 4 para 6). Pela voz de Nuno Lopes, os social democratas “não percebem a necessidade de aumentar a criação de lugares na Câmara a 9 meses de eleições”, adianta José Miguel Ferreira.

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