PS insiste em “consensos mais amplos possíveis”, mas não à força

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 23-01-2018

 O PS insistiu hoje em consensos “mais amplos possíveis” em matérias como a transparência e a descentralização e avisou que não quer acordos à força ou totalitários, mas sim com “os que o aceitem”.

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No final de umas jornadas parlamentares em Coimbra, o líder da bancada e presidente do PS, Carlos César, clarificou que é necessária uma aproximação a “todos os partidos” em matérias como as alterações ao sistema de justiça e à preparação do quadro financeiro europeu depois de 2020.

A “pluralidade própria da democracia”, afirmou, “não pode nem deve ser prejudicada por consensos quase totalitários”, como se a “desistência de convicções e de opiniões fosse a melhor regra em democracia”.

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Diálogo sim, mas “com todos os que o aceitem”, sintetizou Carlos César.

O tema das alianças e entendimentos do PS, que tem um acordo parlamentar com o PCP, o BE e o PEV, marcou politicamente as jornadas parlamentares socialistas depois de, no domingo, comunistas e bloquistas terem alertado para o risco de constituição de um Bloco Central, após a eleição de Rui Rio para líder do PSD.

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António Costa, líder do PS e primeiro-ministro, afirmou na segunda-feira à noite que os socialistas vão manter-se fiéis aos seus compromissos com PCP e BE nos próximos dois anos, recusando a reconstituição de um Bloco Central, o governo que juntou PS e PSD, entre 1983 e 1985.

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