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PS e CDU chumbam moção de censura da “aliança perdida” ao “executivo PS e CDU”

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 14-12-2018

A Assembleia Municipal de Coimbra chumbou hoje, por maioria, uma moção de censura do PSD ao executivo camarário, que pretendia rejeitar a gestão “autocrática e autista” do socialista Manuel Machado.

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O documento foi chumbado por 27 votos do PS e da CDU, 20 a favor de PSD, CDS-PP, MPT, PPM e do movimento Somos Coimbra e a abstenção dos dois deputados do movimento Cidadãos por Coimbra.

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“Esta moção de censura é um desafio e um grito de uma maioria silenciosa e silenciada. Censuramos a gestão autocrática, autista e autoconcentrada do PS na Câmara”, disse o líder da bancada social-democrata na Assembleia Municipal, Nuno Freitas.

Para o deputado municipal, que apresentou a moção, “no essencial, tudo está por fazer em Coimbra”.

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“Não queremos falar para quem está entusiasmado com a governação de Manuel Machado, mas sim para 35 mil eleitores que não votaram neste projeto político”, sublinhou.

Salientando que a moção representa “uma clivagem de cultura política”, Nuno Freitas acusou o presidente do município de governar sem auscultar a sociedade civil e de ter diminuído o investimento público.

Intitulada ‘Coimbra está mais pequena’, a moção “é o último e mais forte recurso para confrontar o poder político socialista com uma estratégia errada de desenvolvimento económico e social do concelho, num flagrante incumprimento das promessas eleitorais a que nem o aeroporto internacional de Coimbra escapa”, sustentou a Comissão Política Concelhia do PSD de Coimbra, quando anunciou, no início de novembro, a decisão de avançar com a moção.

Os sociais-democratas criticam “a ausência de projetos estruturantes em Coimbra e o reiterado autismo político do PS em relação às propostas das restantes forças políticas, sem qualquer diálogo sério sobre a estratégia da cidade”.

O líder da Comissão Política Concelhia do PSD de Coimbra, Nuno Freitas, criticou o presidente da Câmara por não “construir uma cultura política de agregação” em projetos que podiam juntar as diferentes forças políticas, como a nova maternidade, o Metro Mondego, o novo Palácio da Justiça e a atração de novas empresas.

Na resposta, Manuel Machado (que não esteve na sala durante uma parte da intervenção do adversário) considerou que a moção “parece ser uma mensagem à procura de uma aliança perdida”, aludindo à coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT que concorreu nas últimas eleições e que na Assembleia Municipal está dividida em quatro bancadas.

“Este tipo de censura não me inibe de continuar a trabalhar por Coimbra com o mesmo afinco e entusiasmo”, disse o autarca, referindo que a moção “foi para inglês ver” e que não o vai “fazer esmorecer”.

Para o presidente da Câmara, o documento apresentado não tem “fundamento” e é um ato de “aproveitamento político, que a história não irá absolver”.

Segundo Manuel Machado, o PSD devia ajudar a “recriar a esperança e pensar no que é importante para a cidade, deixando de continuar no bota-abaixismo doentio e de aproveitamento inaceitável”.035 horas, de querer uma frota de transportes nova e eficiente, de manter as tarifas dos passes sociais e o preço da água, de construir centros escolares, ciclovias, requalificar as margens do rio Mondego e fazer reabilitação urbana”, questionou.

“Podem censurar, mas não têm razão”, frisou o autarca, que acusou ainda “a aliança perdida” de não contribuir “nada” para a concretização de um aeroporto na zona de Coimbra e de não “respeitar uma cidade dinâmica e do conhecimento”.

Veja tudo no direto do video NDC

 

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