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PS diz que atribuição de pelouros a Francisco Queirós é caricata

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 20-10-2021

O PS diz que é “caricato” que o novo presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, tenha atribuído pelouros ao vereador da CDU, Francisco Queirós acusando-o de “incoerência política”. No anterior mandato liderado por Manuel Machado e quando o ex-bastonário da Ordem dos Médicos era da bancada da oposição apelidou várias vezes Francisco Queirós de “vereador da maioria socialista comunista”.

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“Quanto à revelação da atribuição de pelouros ao vereador da CDU, o PS considera caricato. Quem tanto apelidou a CDU de muleta governativa do PS vem agora tentar jogar cartas de incoerência política logo no primeiro dia do mandato”, lê-se num comunicado enviado hoje pelo PS ao Notícias de Coimbra.

O Partido Socialista perdeu as eleições para a mega coligação Juntos Somos Coimbra, liderada por José Manuel Silva, mas conseguiu eleger o presidente d mesa da Assembleia Municipal, Luís Marinho, que derrotou Lídia Pereira.

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“Felizmente essa incoerência não teve reflexo no resultado obtido na Assembleia Municipal, esperando que este comportamento se mantenha, sempre que a direita pretenda colocar em causa a cidade e os princípios basilares de uma sociedade mais justa e igual, por nós defendida”, refere o documento. 

O PS garante ainda que vai liderar “umoposição responsável e construtiva,contra tentativas de diminuir ou apagar eixos fundamentais, como a ação social, a educação e apoio às famílias, bem como, o caminho de investimento que fizemos nos transportes públicos e que é  antagónico com o que foi feito pelos PSD e CDS em doze anos de mandato anterior, onde se preparavam para privatizar os SMTUC”. 

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Francisco Queirós vai assumir os pelouros da agricultura, hortas urbanas e alimentação; espaços verdes e jardins; arquivo e bibliotecas e serviço médico veterinário (a única área que mantém do anterior mandato, no qual estava à frente da habitação social).

Em conferência de imprensa o autarca fez questão de dizer que a CDU aceitou integrar o executivo por lhe terem sido dadas “condições de independência política”.

Francisco Queirós salientou que a CDU tem assumido responsabilidades executivas em diferentes mandatos da Câmara de Coimbra (tinha pelouros no anterior mandato liderado pelo PS) e, por isso, aceitou o convite do executivo liderado por José Manuel Silva para assumir a vereação a tempo inteiro, por terem sido “garantidas condições de independência política e, simultaneamente, disponibilizados meios para o desempenho de funções nas áreas de competência atribuída”.

“Foi assegurado o princípio de que não há acordo algum e, em momento algum, nos sentiremos inibidos de tomar as posições que consideramos justas”, frisou Francisco Queirós.

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