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PS acusa Câmara de Coimbra de nomear chefes para gabinetes sem funcionários

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 09-01-2023

A vereadora do PS Regina Bento acusou hoje a Câmara de Coimbra de nomear chefes para gabinetes que ainda não têm funcionários, com o presidente do município a justificar com a reestruturação recente que é “um processo em construção”.

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Durante o período antes da ordem do dia, a vereadora, abordando a nova estrutura orgânica do município, notou que “são tantos os chefes que alguns são apenas chefes de si próprios”, apontando para chefias que ainda não têm qualquer trabalhador municipal afeto (a nova estrutura entrou em funções a 01 de janeiro).

Segundo Regina Bento, são casos disso as chefias do Gabinete para a Igualdade e Inclusão e do Gabinete de Gerontologia e Envelhecimento Ativo.

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Para além destes dois casos, há ainda chefes de gabinete com um ou dois trabalhadores afetos, referiu, chamando ainda a atenção para a chefe da nova divisão de captação de investimento e fundos com apenas um trabalhador, ou a chefe da nova divisão da juventude, com apenas dois funcionários.

Regina Bento acusou ainda o município liderado pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/Aliança/RIR e Volt) de aumentar em 18 lugares os cargos de dirigentes, o que levará a um acréscimo financeiro de 850 mil euros anuais.

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A vereadora socialista constatou também que há chefias de divisão ainda sem dirigentes afetos, acusando ainda o atual executivo de politizar as nomeações.

Na resposta, o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, realçou que a nova estrutura orgânica “é um processo em construção”.

“Não, nós tiramos pessoas do bolso. O processo de reestruturação está em construção. Estas críticas são laterais e demagógicas, porque não são sobre os gabinetes”, asseverou, recusando também qualquer ideia de politização dos cargos, ao notar que o PS não criticou a competência ou currículo de nenhum dos dirigentes escolhidos.

“Continuámos com as chefias que encontrámos durante 14 meses, fizemos a nossa análise, quer à estrutura, quer aos dirigentes, e propusemos a reforma”, realçou.

Alguns vereadores ressalvaram que os trabalhadores afetos a determinadas divisões não eram aqueles que o PS tinha apontado.

O vereador Miguel Fonseca realçou que a divisão de captação de investimento e fundos tem seis trabalhadores afetos e não um, como o PS acusou.

Já o vice-presidente, Francisco Veiga, sublinhou que reconduziu “todos os dirigentes” que estavam na sua dependência.

Para José Manuel Silva, a nova estrutura nuclear vai permitir ao município dar outra resposta aos cidadãos, realçando que a autarquia também está cada vez mais atenta aos indicadores de resultado dos seus vários serviços.

“Há algumas enormes disparidades de desempenho, nomeadamente entre trabalhadores, que terão de diminuir no sentido da maior produtividade e de uma responsabilidade conjunta de trabalhadores e de chefias”, vincou.

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