Economia

Proprietário de empresas no Parque Verde de Coimbra teme pelo negócio

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 07-01-2014

As enchentes da última semana no Parque Verde de Coimbra, que hoje voltou a ficar parcialmente submerso, põem em causa a viabilidade dos estabelecimentos que ali se encontram, alertou a administração.

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Na madrugada de hoje, por volta das 06:00, o Parque Verde sofreu nova enchente, depois de tal ter acontecido de quinta-feira para sexta-feira e de sexta-feira para sábado, sendo que os prejuízos poderão ascender a meio milhão de euros, avançou António Silva, da administração do consórcio de empresas que gere o Parque Verde.

Por volta das 13:50, ainda com a água a subir, as esplanadas estavam visivelmente afetadas, com as cadeiras e mesas submersas, a água entrava nos estabelecimentos e o parque infantil também se encontrava inundado, com alguns funcionários dos espaços a afirmarem que pouco havia a fazer, se não esperar que o nível da água baixasse.

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As enchentes “põem em causa a viabilidade do negócio”, contudo, “pouco há a fazer”, quando os “estragos são constantes” e as inundações mais frequentes do que era expectável aquando da construção do Parque Verde, explicou à agência Lusa António Silva.

“Foram três dias terríveis”, contou, relembrando que também há nove meses o mesmo espaço “tinha sofrido uma grande enchente”, considerando que agora “é pior porque foram vários dias”.

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Segundo António Silva, “há um grande esforço para levar o projeto em frente”, mas com os prejuízos que se poderão registar, depois das últimas enchentes, “torna-se complicado” manter o espaço, visto que “se volta à estaca zero”.

O membro da administração que gere o espaço verde considerou também que “talvez fosse importante efetuar o desassoreamento do rio”, podendo tal medida “minimizar” as enchentes.

António Silva afirmou que se “terá que avaliar com a Câmara de Coimbra” a continuidade do projeto, referindo também que “o seguro não cobre tudo”.

José Torres, funcionário de um dos estabelecimentos, afirmou que “são cerca de 20 pessoas” a trabalhar nas Docas do Parque Verde, começando a haver a “preocupação” de redução de pessoal.

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