Projeto ‘Centro Bio’ de Oliveira do Hospital recebe mais uma distinção europeia

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 09-06-2017

O projeto “Centro BIO: Bioindústrias, Biorrefinarias e Bioprodutos”, da Associação BLC3 – Campus de Tecnologia e Inovação, de Oliveira do Hospital, foi considerado um dos melhores projetos europeus na categoria “Best Public Administration For Start Up”.

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Em comunicado, aquela associação do distrito de Coimbra anunciou que foi distinguida no âmbito do “Start Up Europe Award 2016”, pela componente que apresenta ao nível do empreendedorismo e forte ligação a uma sociedade de base biológica e sustentável.

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O projeto “Centro BIO” consiste na criação de uma infraestrutura tecnológica pioneira em Portugal na área das bioindústrias, biorrefinarias e bioprodutos, com uma área de implementação de 3,8 hectares, através da recuperação de umas antigas instalações abandonadas.

Representa um investimento global de 3,1 milhões, com um apoio de 85% dos fundos europeus, através do Programa Mais Centro.

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“O projeto ‘Centro BIO’ destaca-se por ser direcionado para uma área de elevado relevo a nível internacional e pioneira em Portugal, que resulta de uma aposta de diferenciação e de orientação para os problemas da atividade económica e de valorização do território, segundo o conceito da economia circular”, destaca o presidente da associação BLC3, João Nunes, citado no comunicado.

O dirigente realça que “este novo reconhecimento vem demonstrar que as biorrefinarias, a bioeconomia e a economia circular são estratégicas não só para Portugal como para a União Europeia”.

“O projeto ‘Centro Bio’ já é apresentado pela Comissão Europeia como um exemplo europeu. Isto é um ganho não só para a BLC3 como coloca Portugal na linha da frente ao nível do conhecimento, inovação e empreendedorismo”, sublinha João Nunes.

No entanto, considera, “é importante que Portugal reconheça mais os seus próprios projetos e não serem só os de fora a reconhecerem, principalmente quando se fala no desenvolvimento de uma sociedade independente do petróleo e no desenvolvimento de tecnologias e conhecimentos para resolver o problema dos incêndios florestais/rurais – pela valorização da matéria-prima que arde todos os anos: os matos e incultos”.

O projeto “Centro BIO” já captou 9,2 milhões de euros e criou 11 novos modelos de negócio na área das bioindústrias, biorrefinarias e bioprodutos, além da criação de 52 postos “de emprego qualificado” e o desenvolvimento de 24 subprojetos complementares de investigação (seis deles com empresas).

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