Economia

Produção na construção deverá aumentar em 2021

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 07-12-2021

O valor bruto da produção do setor da construção deverá aumentar 4,3% em 2021, acelerando face aos 2,5% de 2020 devido à “evolução positiva” da generalidade dos indicadores da atividade, avançaram hoje as associações setoriais.

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“No que concerne ao setor da construção, estima-se que o ano termine com um crescimento global de 4,3%, do valor bruto da produção, em linha com as previsões da Comissão Europeia para a evolução do investimento em construção”, referem as associações dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) e de Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços (AECOPS) num comunicado conjunto.

De acordo com as associações empresariais, “a generalidade dos indicadores setoriais apresenta uma evolução positiva ao longo do ano”.

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“O consumo de cimento no mercado nacional regista um crescimento homólogo de 5,9% até outubro, para 2.868 milhares de toneladas”, precisam, enquanto “a área licenciada para habitação pelas câmaras municipais aumenta 17,2%, nos primeiros nove meses de 2021, em termos homólogos”.

De acordo com a AICCOPN e a AECOPS, “tal como em 2020, constata-se uma elevada resiliência das empresas do ramo da construção, que, não obstante as dificuldades operacionais com fatores como os aumentos anómalos dos preços das matérias-primas, preços da energia e dos materiais de construção e a falta de mão de obra qualificada, entre outros, registam aumentos do ritmo de produção face ao ano anterior”.

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No segmento residencial, as previsões apontam para que o valor bruto da produção cresça 4,5% em 2021 (o mesmo nível de 2020), “refletindo o comportamento globalmente positivo dos principais indicadores de atividade”.

Entre estes, destaque para “o aumento de 25,6% do número de alojamentos vendidos no primeiro semestre, o crescimento de 37,8% do novo crédito à habitação até setembro e a valorização de 9,6% dos valores de avaliação bancária para efeitos de crédito no mês de setembro, em termos homólogos”.

Já relativamente ao segmento não residencial, prevê-se “um ligeiro crescimento de 0,9%, em resultado de um comportamento negativo na componente privada, a mais afetada pela crise pandémica, e cujo valor bruto da produção deverá contrair 1,0% face a 2020, e de um comportamento positivo na componente pública deste segmento de atividade”.

Esta componente, “em linha com a evolução do mercado das obras públicas, deverá registar um incremento da produção de 4,0% em 2021”, antecipam a AICCOPN e a AECOPS.

Quanto ao segmento da engenharia civil, “deverá ser mais dinâmico em 2021”, estimando-se um aumento de 6,0% do valor bruto da produção, o que traduz uma aceleração da atividade face aos 3,0% do ano anterior.

Esta evolução reflete “o aumento do volume de contratos celebrados, que cresceram cerca de 49% em 2020 e 23,9% nos primeiros 10 meses de 2021, em termos homólogos”.

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