Primeiro-Ministro feliz com o regresso da Mota-Engil

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 11-08-2017

 O primeiro-ministro, António Costa, manifestou hoje o desejo que as empresas de construção que saíram do país com a crise em busca de melhores condições no estrangeiro, regressem às obras públicas em Portugal.

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António Costa falava na sessão de consignação da obra de desassoreamento do rio Mondego, em Coimbra, António Costa frisou que a intervenção, orçada em cerca de quatro milhões de euros, “representa o regresso da Mota-Engil ao mercado nacional”, felicitou a construtora que venceu o concurso e disse esperar que outras empresas regressem ao mercado nacional.

No final

No evento, António Costa conversou com representantes da Mota-Engil. Uma assessora do PM disse a NDC que o diálogo era privado.

“Aquilo que nós desejamos é que as empresas portuguesas que desenvolveram em 30 anos enormes competências na engenharia, enormes competências na capacidade de execução de obra, voltem a encontrar em Portugal um mercado tão atrativo como felizmente têm conseguido encontrar em muitos pontos do mundo”, disse o primeiro-ministro.

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“Digo a Mota-Engil como digo todas as outras empresas, a quem desejo que em próximos concursos se apresentem e tenham a capacidade de ganhar esses concursos”, adiantou.

António Costa considerou “essencial” que as empresas internacionalizadas “não deixem de ter a oportunidade de também em Portugal poderem realizar trabalho” porque ao fazê-lo contribuem para o crescimento da economia portuguesa e “é o emprego em Portugal que está também a aumentar”.

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Na intervenção, António Costa disse ainda que o se o Governo quer dar continuidade à trajetória “muito boa” que tem vindo a conseguir na redução do desemprego, tem de aumentar o investimento.

Considerou uma “agradável notícia” os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) que apontam para a criação de 180 mil empregos, “em termos líquidos”, desde o início da entrada em funções do atual executivo e, simultaneamente, a queda na taxa de desemprego, que está abaixo da “barreira” dos 9%.

“O investimento privado, felizmente, tem aumentado muito bem mas o investimento público tem também de continuar a aumentar, como se vê faz falta e é necessário. Seguramente, não precisaremos de grandes intervenções em vias rodoviárias”, disse o primeiro-ministro.

“Há investimentos públicos para aumentar a nossa inserção nas redes globais, nos portos, nos aeroportos, na ferrovia, que continua a ser necessário”, argumentou.

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