Coimbra

Presidentes das 4 Juntas de Freguesia de Miranda do Corvo unem esforços para abrir Hospital Compaixão

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 14-06-2020

 

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O Hospital Compaixão está pronto a abrir desde abril de 2019, mas continua sem acordos com o Estado que permitam que as pessoas possam beneficiar desta estrutura que corresponde a um investimento de mais de 7 milhões de euros.

A convite de Jaime Ramos, presidente do Conselho de Administração da Fundação ADFP, os 4 presidentes das Juntas de Freguesia do Concelho mirandense, visitaram a unidade hospitalar para unir esforços no sentido de lutarem pela sua abertura.

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Fernando Araújo, de Miranda do Corvo, Joel Barata, de Lamas, uma vez que Raul Marques estava impedido por razões profissionais. João Carvalho, de Semide e Rio de Vide e José Alexandre, de Vila Nova, reuniram no final da visita com Jaime Ramos e o gestor hospitalar Fernando Felipe.

Foi unânime o sentimento que esta situação de haver um Hospital fechado não se pode manter e que a abertura é muito importante para a qualidade de vida das pessoas da região. 

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De forma informal abordaram algumas possíveis formas de luta como manifestações, vigílias e abaixo-assinados e até uma petição á Assembleia da República.

Todos estiveram de acordo em fazer de imediato ofícios para diversas entidades: ARS do Centro, dirigida por Rosa Reis Marques, ministra da Saúde, Marta Temido, e Primeiro-Ministro, António Costa, no sentido de apoiarem a abertura do Hospital Compaixão quão rápido quanto possível.

Na reunião houve um sentimento de incredulidade por a ARS se recusar ao diálogo e nunca ter visitado o Hospital.

Jaime Ramos fez um resumo das iniciativas tomadas junto dos Governos, desde o de José Sócrates ao de António Costa passando pelo de Passos Coelho.

O líder da Fundação recordou as visitas dos secretários de Estado da Saúde dos dois Governos de José Sócrates e de Passos Coelho que o incitaram a avançar com a construção.

A Fundação ADFP, construiu o Hospital Compaixão com um investimento de 7 milhões de euros, considerado pelo cardio-cirugião Manuel Antunes, quando o visitou, como um hospital de vanguarda, com equipamento de topo. Manuel Antunes, perante as duas salas de operações bem equipadas exclamou que era um “dó de alma “vê-las fechadas com tantas pessoas em listas de espera a aguardar cirurgias.

A Câmara de Miranda prometeu cofinanciar com 750 mil euros a construção, mas desde então, todos os contactos com a ARS do Centro e autoridades do Estado, resultaram infrutíferos, o que levou Jaime Ramos a considerar que há razões que a razão desconhece para não se fazerem os acordos.

Os presidentes das quatro juntas foram unânimes em considerar que a abertura do Hospital Compaixão merece a união dos seus esforços para pressionar o Estado, já que seria de uma importância vital para todo o Pinhal Interior Norte, onde não há uma única cama de cuidados continuados de Convalescença.

Todos exprimiram a opinião que a unidade só não abre porque se estará a defender interesses privados de outras clínicas que perderão negócio e não querem que um Hospital abra no Pinhal Interior evitando que as pessoas tenham de ir a Coimbra.

Este novo hospital propõe trinta camas para cuidados continuados de Convalescença e um desconto de 10% ao estado nos acordos de cooperação para cirurgias, consultas de especialidade e realização de exames de diagnóstico: Rx., mamografia, TAC, etc.

José Alexandre, da Junta de Vila Nova, considerou ser importante que a população entenda que este Hospital não visa acabar com o Centro de Saúde. Todas as pessoas com alguma informação sabem que em concelhos onde há hospitais como Anadia, Ansião, Coimbra, Mealhada e Oliveira do Hospital há bons Centros de Saúde, tal como acontecerá em Miranda quando o Hospital abrir.

Fernando Araújo, adiantou serem as duas unidades complementares.e que o Centro de Saúde até poderá melhorar com a proximidade do Hospital. 

O Presidente da Junta de Vila Nova considerou muito importante a criação de emprego sendo que o Hospital poderá criar quase uma centena de postos de trabalho, se todas as suas valências estiverem em funcionamento pleno.

Jaime Ramos entregou aos 4 presidentes de Juntas de Freguesia mirandenses diversos ofícios enviados para a ARS e para o governo, bem como notícias saídas na imprensa regional e nacional.

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