Presidente de Viseu critica abandono a que foi votado o IP3

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 11-01-2018

O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques (PSD), criticou hoje o estado de abandono em que se encontra o Itinerário Principal (IP) 3, que liga o seu concelho ao de Coimbra.

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Almeida-henriques

Em declarações aos jornalistas, Almeida Henriques lamentou que, com este Governo, o projeto de ligação de Coimbra a Viseu em perfil de autoestrada tenha “voltado à estaca zero”.

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No entanto, sublinhou que, mesmo depois de definida, essa ligação “vai demorar algum tempo a fazer” e, portanto, a Infraestruturas de Portugal não pode deixar de melhorar o IP3.

“Não entendemos porque é que as Infraestruturas de Portugal não apostam na colocação de um novo tapete no IP3, que está muito degradado. Os remendos que foram colocados, em alguns casos, ainda pioraram a situação”, lamentou.

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O autarca apontou ainda a “sinalética deficiente”, quer a vertical, com “placas que arderam nos incêndios que não foram substituídas”, quer a horizontal, que, por exemplo, num dia com nevoeiro, não permite aos automobilistas perceberem se vão dentro da estrada.

“O IP3 está completamente votado ao abandono. Quando a Infraestruturas de Portugal vem falar que teve um investimento de cerca de três milhões de euros eventualmente foi nas vias de atravessamento, porque do ponto de vista do investimento concreto no IP3 não encontrámos nada”, criticou.

Por isso, além de uma “rápida definição da ligação Viseu – Coimbra em autoestrada”, o autarca social-democrata quer “obras imediatas no IP3, designadamente a melhoria do seu piso e da sua sinalética”.

Almeida Henriques avançou que, juntamente com o colega de Coimbra, Manuel Machado, vai, mais uma vez, pedir uma reunião ao ministro do Planeamento para discutir estes assuntos.

“Hoje (o IP3) não é só a estrada da morte, é também a estrada de todos os perigos”, alertou.

Esta semana, a Câmara de Tondela aprovou, por unanimidade, uma moção a pedir a requalificação do IP3, que tem cerca de 72 quilómetros, entre Viseu e Coimbra, e é “diariamente atravessado por quase duas dezenas de milhar de veículos”.

A moção alerta para os “muitos pontos críticos” do IP3, como “o troço entre Canas de Santa Maria/Valverde e Tondela (construído como variante a Tondela), onde durante a quadra natalícia ocorreram três acidentes graves, que causaram um morto e mais de uma dezena de feridos”.

“A necessidade de intervenção nesta via vem sendo reconhecida por todas as forças políticas, ao considerarem que se trata de uma obra prioritária em termos de infraestruturas da rede viária”, refere o documento.

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