Leiria volta a defender Monte Real e não liga a aeroporto em Coimbra

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 14-10-2017

O presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro, reeleito pelo PS, voltou hoje a defender a abertura da base aérea de Monte Real à aviação civil, sublinhando que estão reunidas as condições técnicas para que tal aconteça.

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monte real

“A abertura da base aérea de Monte Real ao tráfego civil, a reabilitação com correção do traçado da Linha do Oeste e a candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura não têm de ser uma quimera”, afirmou Raul Castro, durante o discurso da cerimónia de tomada de posse dos órgãos autárquicas, que decorreu hoje de manhã no Teatro José Lúcio da Silva.

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Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Leiria reeleito pelo PS recordou a aterragem do avião com o papa Francisco naquela base aérea, a 12 de maio, sublinhando que a utilização de Monte Real nessa altura mostrou que aquela infraestrutura tem “condições técnicas” para ser aberta à aviação civil.

Questionado sobre o facto de o presidente da Câmara de Coimbra, município que dista menos de 80 quilómetros de Leiria, ter defendido durante a campanha para as autárquicas um aeroporto comercial no município que lidera, Raul Castro frisou que “até agora” só tem conhecimento “das declarações do candidato à Câmara Municipal de Coimbra”.

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“Continuo a manter para mim aquilo que o presidente da Câmara Municipal de Coimbra me disse quando me acompanhou em reuniões a diversos níveis para podermos tratar da viabilidade da aviação civil em Monte Real. Mantenho essa posição”, disse, sem dizer o que ouviu da boca de Manuel Machado.

Em junho, Manuel Machado, autarca de Coimbra, tinha defendido a abertura de Monte Real à aviação civil, sendo que, uns meses depois, em campanha, propôs a criação de um aeroporto comercial em Coimbra.

“Estamos a trabalhar, já temos um estudo, estamos a fazer contactos com potenciais investidores. Portanto, estão reunidas as condições”, frisou Raul Castro, referindo que o investimento terá de ser feito com a parceria de um investidor, visto que não é possível recorrer ao Orçamento do Estado e “não há fundos comunitários para o efeito”.

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