Presidente da República diz que portugueses acreditam na recuperação do país

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 31-10-2017

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje, em Coimbra, que os portugueses acreditam que é possível fazer renascer o país das cinzas após os incêndios que causaram muita destruição e 110 mortos.

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“Os portugueses acreditam que nunca como hoje o país esteve solidário e acreditam que vamos reparar, reconstruir e refazer”, sustentou o chefe de Estado, à entrada para o concerto solidário.

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Marcelo Rebelo de Sousa fez-se acompanhar do comissário europeu Carlos Moedas, o que, na sua opinião, “é a prova que há um grande empenho, grande apoio e solidariedade da Comissão Europeia”.

“Mas é sobretudo um apelo aos portugueses e uma prova da capacidade ilimitada da resposta dos portugueses que nunca falha”, sublinhou aos jornalistas.

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O Presidente da República mostrou-se ainda muito preocupado com a questão da seca e depois de uma visita à barragem da Aguieira, hoje à tarde, considerou a “situação preocupante”.

O Governo “já anunciou um conjunto de medidas, mas não há nada como ir ver, e pude ver que é preocupante o nível da água e isso aplica-se a outras barragens”, acrescentou.

Confrontado pelos jornalistas, o chefe de Estado recusou-se a comentar a auditoria à Proteção Civil ordenada pelo novo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, salientando que “é importante apostar pela positiva nestes testemunhos de solidariedade e na capacidade de resposta para o futuro”.

O grande auditório do Convento São Francisco, em Coimbra, acolhe na noite de hoje o espetáculo de solidariedade cuja receita reverte a favor das vítimas dos incêndios do dia 15.

Rui Veloso, António Zambujo, Dengaz, André Sardet, João Pedro Pais, João Só, Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, Amor Eletro, João Gil, José Cid, Gonçalo Tavares, Fado à Capella e Tatanka participam participação voluntariamente no evento.

“As verbas angariadas servirão prioritariamente para ajudar de forma direta e imediata pessoas que dependem de microeconomia e economia de subsistência, que ficaram privadas de exercer a sua atividade pela destruição de que foram vitimas”, refere a organização.

A receita angariada será entregue à Cáritas Diocesana de Coimbra, cujas movimentações são auditadas pelo Ministério da Administração Interna e podem ser consultadas através do sítio na Internet www.caritascoimbra.pt.

 

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