Desporto

Presidente da Académica lidera revolta contra presidente da Liga para ficar com o seu lugar

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 09-01-2014

Treze clubes da Liga Portuguesa de Futebol Profissional entregaram hoje um requerimento para a convocação de uma Assembleia Geral extraordinária com vista à destituição do presidente do organismo.

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José Eduardo Simões, o porta-voz dos “revoltosos”, acalenta a esperança de suceder a Mário Figueiredo na presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, desejo que é do conhecimento do next circle do condenado por crimes de corrupção.

Esta é a segunda vez que um grupo de clubes, apresenta requerimento para uma AG extraordinária para a destituição de Mário Figueiredo. O primeiro foi chumbado por a maioria dos requerentes não preencher os requisitos necessários para a subscrição do pedido.

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Comparativamente ao primeiro pedido, apenas o Olhanense não assinou o requerimento que deu hoje entrada na LPFP, mantendo-se as assinaturas de FC Porto, Sporting de Braga, Vitória de Setúbal, Vitória de Guimarães, Belenenses, Nacional, Académica de Coimbra, Rio Ave, Arouca, Estoril-Praia, Tondela, Penafiel e União da Madeira.

Segundo explicou à Lusa a mesma fonte, os argumentos apresentados “são os mesmos” que foram indeferidos pelo Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) num recurso apresentado pelo FC Porto sobre os direitos de publicidade estática junto das balizas.

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Este recurso respondia ao indeferimento da Liga de uma reclamação de Belenenses e FC Porto, que entendiam que o espaço publicitário junto das balizas pertencia aos clubes e não ao organismo.

A fonte da Liga acrescentou que, no requerimento entregue hoje, “os clubes apresentam os mesmos argumentos”.

Neste requerimento, volta a ser alegado que a utilização da publicidade estática por parte da Liga “põe em causa os contratos assinados com a Olivedesportos”, insistindo-se em “eventuais ameaças de sanções aos clubes que não colocarem essa publicidade” do organismo.

A 08 de outubro, o CJ da FPF negou provimento ao recurso do FC Porto por não encontrar razões para contestar a possibilidade de a Comissão Executiva da Liga decidir a colocação e exploração de módulos publicitários junto das balizas.

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