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Portugal não pode ser só poder em Lisboa

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 21-03-2017

Jaime Ramos convocou a comunicação social para dar a conhecer os seus pontos de vista sobre a descentralização e declarar que vai pugnar pela criação da Área Metropolitana de Coimbra.

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jaime ramos

Coimbra tem de ter a coragem de definir uma agenda própria, solidária com os municípios próximos e com outras capitais de Distrito, sem subserviências perante as direções partidárias nacionais.

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O candidato  à presidência da Câmara Municipal de Coimbra pela coligação PSD/CDS/PPM/MPT concorda que se descentralize competências para as autarquias por outsourcing, como está a propor o Governo, desde que estas transferências sejam acompanhadas de adequado envelope financeiro.

O processo de descentralização em curso tem uma lógica economicista de pequena política. O governo dá o osso às autarquias e fica com o “filet mignon”, afirma Ramos.
Coimbra deve fazer trabalho  “diplomático” junto de outras capitais de Distrito para se exigir que serviços instalados em Lisboa possam ser deslocalizados . Direcções gerais, organismos públicos e até ministérios podem e devem sair de Lisboa e instalados noutros distritos , com prioridade para aquelas que perderam população nos últimos censos, defende Jaime Ramos.

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Recordo que o Partido Socialista lida mal com Coimbra Quando o tema é a descentralização . Lembro  que o governo  de Sócrates transferiu a Direcção Regional de Economia  para Aveiro e a Direcção regional de Agricultura  para Castelo Branco.
Na criação das Entidades Regionais de Turismo em 2008 a da Região Turismo  do Centro também foi para Aveiro por lei socialista de 2008 . Na altura a ideia socialista foi fragilizar Coimbra distribuindo serviços pelas suas clientelas”

Jaime Ramos disse ainda que “esta ideia de retirar serviços a Coimbra  foi uma maldosa idiotice socrática e revela que “infelizmente consta que a Administração Regional de Saúde  do Centro vai perder competências que serão concentradas em Lisboa”.

 

O concorrente ao lugar que actualmente é ocupado pelo socialista Manuel Machado defende que “deve ser gerado um consenso nacional, supra partidário, que impeça que novos serviços, criados pelo Estado, para servir os portugueses sejam instalados em Lisboa. A criação de novos serviços, direções gerais, fundações, organismos ou ministérios, quer se destinem ao todo nacional, devem nascer fora de Lisboa”.

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O médico e empresário recorda: a lei que criou as Áreas Metropolitanas de  Lisboa e Porto definiu um mínimo de 9 municípios e de 350 mil habitantes para se criar uma área metropolitana. Coimbra, com os concelhos limítrofes e Figueira da Foz tem mais de 360 mil residentes, número superior ao mínimo.

 

Acrescenta que a lei que criou as Comunidades Intermunicipais considerou que a CIM de Coimbra tem mais de 460 mil habitantes, é maior a nível nacional. Depois das A. M. de Lisboa e Porto Coimbra é a maior e mais populosa comunidade Intermunicipal o que legitima que seja criada  a área metropolitana, sustenta Jaime Ramos.
Não queremos que Coimbra tenha mais privilégios mas temos o dever de exigir que tenha direitos , atribuições e competências iguais ás concedidas ás áreas de Lisboa e Porto e orçamento proporcional, conclui.
Jaime Ramos promete: como Presidente da Câmara assumirei este objectivo nacional de reforçar a coesão social impedindo que Lisboa continue  a  apropriar-se da riqueza nacional concentrando serviços em Lisboa.

Coimbra é uma Marca nacional e deve ser mãe de uma ideia de um País com coesão social, moderno,  competitivo, desenvolvido, capaz de criar e de distribuir riqueza por todo o território, salientou o candidato da coligação PSD/CDS/PPM/MPT durante a conferência de imprensa que decorreu neste dia 21 de março no Hotel Dona Inês.

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