Politécnicos de Coimbra e do Porto retomam participação no Conselho Coordenador dos Institutos

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 12-12-2017

 

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Os Politécnicos de Coimbra (IPC) e do Porto decidiram retomar a sua participação no Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), valorizando a evolução que se tem verificado no Ensino Superior Politécnico em Portugal e uma identificação com as posições públicas que o CCISP tem vindo a tomar.

Jorge Conde, Presidente do IPC

Jorge Conde, Presidente do IPC

O CCISP adianta que acolheu com satisfação esta tomada de posição daqueles Politécnicos e congratula-se com o seu retorno aos trabalhos do Conselho, que se vê assim mais enriquecido.

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A decisão de Coimbra e Porto deixa o politécnico de Lisboa como o único das três maiores instituições politécnicas públicas a ficar fora do conselho coordenador.

Em fevereiro de 2015 estas três instituições, de forma concertada, anunciaram a saída do CCISP, por divergências em relação a uma proposta de alteração das condições de acesso ao ensino superior.

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A proposta em questão, enviada na altura ao Governo, quando Nuno Crato era ministro da Educação e Ciência, previa que para os politécnicos as provas de ingresso pudessem passar a ser a nota final às disciplinas exigidas e não as notas dos exames nacionais.

A referida proposta foi aprovada pelo CCISP por votação maioritária, mas teve a contestação das três maiores instituições, que na carta enviada ao então presidente do conselho coordenador, Joaquim Mourato, levantavam dúvidas na equidade de acesso ao ensino superior caso avançasse a alteração proposta.

Na altura consideraram que esta era “gravosa dos critérios de qualidade que devem regular o acesso ao ensino superior”, acrescentando que, do seu ponto de vista, desrespeitava “uma base objetiva reguladora de equidade e igualdade, porque não é aplicável a todos os candidatos ao ensino superior”.

Por estas razões anunciaram a sua desvinculação do CCISP, ainda que o conselho tenha afirmado na altura que estes critérios, mesmo que aprovados, poderiam ser de aplicação facultativa pelas instituições.

A Lusa tentou contactar os presidentes do CCISP e destes três institutos politécnicos e aguarda resposta.

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