Politécnico

Politécnico de Coimbra vai construir uma escola para cursos técnicos

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 21-10-2022

 O Instituto Politécnico de Coimbra vai construir uma escola para cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP) e pós-graduações, na zona da sua sede, num investimento de cerca de 3,5 milhões de euros, afirmou hoje o presidente da instituição.

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O investimento junto à sede do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), em São Martinho do Bispo, inclui ainda cerca de 12 milhões de euros para a construção de uma nova residência de estudantes, tendo o projeto obrigado à suspensão parcial do Plano Diretor Municipal (PDM), aprovada na segunda-feira em reunião da Câmara Municipal.

“Neste momento, os cursos CTeSP funcionam dentro de cada uma das escolas do Politécnico e há quatro escolas que fazem estes cursos. Este investimento insere-se numa aposta maior nestes cursos e criar um espaço e escola para dar resposta às áreas que as nossas escolas não dão”, disse à agência Lusa o presidente do IPC, Jorge Conde.

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O IPC terá capacidade para duplicar o número de alunos a frequentar este tipo de cursos, realçou, referindo que o modelo ou forma de operação da escola “ainda está em estudo” entre o Politécnico e as escolas superiores associadas.

“Temos cada vez mais alunos à procura deste tipo de cursos, empresas interessadas em profissionais com uma formação mais prática e mais curta e, portanto, com um acesso ao mercado de trabalho mais rápido”, realçou Jorge Conde, notando que há tarefas hoje exercidas por licenciados que poderiam ser concretizadas por pessoas com CTeSP.

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O investimento está integrado num projeto que prevê ainda a construção de uma residência de estudantes com cerca de 400 camas, mais do que duplicando a oferta que o IPC tem, neste momento, em Coimbra.

As duas empreitadas irão receber apoio através do Plano de Recuperação e Resiliência, informou, salientando que a dotação para os projetos já foi confirmada pelo Governo, mas falta ainda a assinatura de um contrato.

“Queremos acreditar que tudo está a decorrer dentro dos prazos normais”, realçou Jorge Conde.

O presidente do IPC gostaria de ver o edifício da escola a funcionar “em setembro de 2024”, considerando que, no caso da residência de estudantes, “se puder servir o ano letivo 2025/2026 já seria muito bom”.

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