A apresentação em tribunal de um agente da PSP e um segurança detidos na quarta-feira por suspeita de assaltos a residências, na Lousã, foi adiada para sexta-feira, disse uma fonte da Polícia Judiciária (PJ) à agência Lusa.
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Os dois detidos deveriam ter sido ouvidos hoje por uma juíza do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Coimbra, mas tal não foi possível devido a procedimentos que houve necessidade de realizar ao longo do dia.
“O processo ainda teve de ir à Lousã” para um despacho da magistrada do Ministério Público adstrita ao Tribunal da Comarca local, adiantou a mesma fonte da PJ.
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Só depois o processo foi remetido a uma juíza do TIC de Coimbra, que, após a sua análise prévia, marcará a hora da apresentação dos arguidos, na sexta-feira de manhã.
O agente da PSP de Coimbra e o profissional de uma empresa de segurança foram detidos pela PJ sob suspeita de envolvimento em assaltos a várias habitações na Lousã, presumivelmente em articulação com outro polícia detido em setembro.
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Os dois homens agora detidos são um polícia de 41 anos, que trabalhava no Comando da PSP de Coimbra, e um segurança de 34 anos, ambos residentes no concelho da Lousã, onde terão praticado os crimes.
Na quarta-feira, uma fonte da PJ confirmou à Lusa a existência de ligação provável entre a atuação destes suspeitos e a prática delituosa atribuída ao primeiro agente da PSP detido na Lousã, no dia 14 de setembro.
Este polícia, que também exercia a profissão na PSP de Coimbra, está a aguardar julgamento em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, na Lousã, por ter sido apanhado em flagrante, por populares e pela GNR, após supostamente ter cometido um assalto a uma habitação nos arredores desta vila.
Estas detenções resultaram de investigações conjuntas da PJ e da PSP.
Em cumprimento de mandados emitidos pelo Ministério Público, a PJ efetuou na quarta-feira buscas a várias residências no concelho da Lousã, onde residem os três arguidos.
Foram apreendidos “alguns objetos” que estarão relacionados com a prática de crimes.
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