Saúde

PEV exige reforço do SNS, Costa refere recuperação de consultas

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 21-07-2021

O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje que todos os indicadores apontam para uma recuperação das consultas médicas presenciais, em resposta ao PEV, que exigiu um reforço da contratação no Serviço Nacional de Saúde.

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António Costa respondia à deputada do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), Mariana Silva, que na sua intervenção inicial no debate sobre o estado da nação, que decorre hoje no parlamento, alertou o executivo para a necessidade de “medidas de reforço do Serviço Nacional de Saúde, que esteve sujeito nos últimos meses a uma pressão extraordinária”.

“Reconhecemos que sem o SNS, e sem o esforço dos seus profissionais, a população estaria exposta a consequências muito mais gravosas. Mas também temos de reconhecer que nem tudo correu bem e que o desinvestimento de décadas a que a política de direita condenou o SNS, foi posto a nu”, criticou.

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Na opinião da deputada, “o Governo agita números para demonstrar sucessos, mas os doentes que continuam a ter consultas pelo telefone, que viram as suas operações adiadas, sem data, ou que aguardam meses a fio por uma consulta de especialidade, não se curam com esses números”.

“E o Governo nem pode dizer que não tem meios. Tem os meios do Orçamento do Estado”, atirou.

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Apelando à contratação de recursos humanos para o setor da Saúde, desde médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico ou assitentes operacionais, Mariana Silva alertou que “reconhecimentos e saudações não pagam contas”.

“Foi publicada em fevereiro uma portaria precisamente com um conjunto de incentivos à recuperação das consultas presenciais e as indicações que temos é que desde então houve já um aumento de 74,9% das consultas de enfermagem e houve 41,4% de aumento das consultas de outra natureza”, começou por responder o primeiro-ministro.

Costa apontou ainda para mais 17% de consultas hospitalares, “de intervenções cirúrgicas mais 36%” e também “uma recuperação geral relativamente às cirurgias não urgentes”.

Também nos cuidados de saúde primários, o primeiro-ministro adiantou que “as consultas não urgentes já tiveram uma recuperação de 27,1%”.

“Ou seja, todos os indicadores significam que estamos a recuperar aquilo que se atrasou durante a pandemia”, sublinhou.

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