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Região

Penacova candidata aldeia ao programa de apoio a territórios de floresta

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 27-07-2021

O município de Penacova, no distrito de Coimbra, candidatou a aldeia do Chaínho ao Programa “Condomínio de Aldeia – Programa Integrado de Apoio às Aldeias localizadas em territórios de Floresta”, dirigido a territórios vulneráveis.

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“A aldeia do Chaínho, com 20 habitantes, onde subsiste uma pequena fração de solo agrícola e pequenos olivais abandonados, foi a aldeia selecionada para esta candidatura já que se encontra praticamente isolada e sem acessos florestais, o que eleva a sua fragilidade face ao risco de incêndio”, refere a autarquia, em comunicado.

O presidente da Câmara, Humberto Oliveira, considera que esta candidatura é “mais um passo que damos no sentido de contribuirmos para o aumento da capacidade de resposta da população em situação de incêndio florestal e do potencial resiliente das aldeias”.

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O autarca destaca que o projeto visa o “bem-estar da população e o rearranjo paisagístico da envolvente ao aglomerado”.

“A melhoria e criação de uma rede florestal segura e acessível ao redor da aldeia, o denominado anel de segurança”, que já foi desenvolvido “noutras aldeias do concelho, será assumido pelo município, já que não está sujeito a financiamento por este Programa”, acrescentou.

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Segundo o coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil, será intervencionado cerca de 80% do território da aldeia, com o objetivo de “reverter o cenário de desordem florestal existente e aumentar o potencial de resiliência do Chaínho”.

“Queremos criar condições que permitam a sua autodefesa em contexto de incêndio, por isso ouvimos a população e definimos uma estratégia com base no conhecimento adquirido, mas sobretudo no que nos foi transmitido”, explicou.

No âmbito da candidatura encontra-se prevista a reconversão florestal na faixa de gestão de combustível da rede secundária (100 m) por espécies agrícolas/pomares, o controlo/eliminação de espécies exóticas, como a acácia, a recuperação da galeria ripícola e a criação e melhoria de infraestruturas de proteção aos incêndios florestais.

Prevê ainda a criação de métodos alternativos à queima de sobrantes agrícolas, com a construção e instalação de compostor para resíduos, de um ecoponto florestal e de um biotriturador de resíduos.

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