“Pedro & Inês” em festa no Pinga Amor

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 08-08-2017

 

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Ao fim de quase dois meses, as filmagens do filme “Pedro & Inês”, de António Ferreira, terminaram esta segunda-feira, 7 de Agosto, em Coimbra.

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O final das filmagens foi comemorado numa festa no  bar Pinga Amor, na Rua António de Vasconcelos, em Coimbra, onde se juntou a equipa do filme.

O realizador António Ferreira e a atriz Joana de Verona, que interpreta o papel de Inês, marcaram presença numa festa que se prolongou pela noite dentro.

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“Pedro & Inês” é baseado na obra “A Trança de Inês”, de Rosa Lobato Faria, e tem estreia aguardada para o Verão de 2018.

Os atores Diogo Amaral  e Joana de Verona são os protagonistas do filme “Pedro e Inês”, que o realizador António Ferreira filmou desde junho.

pedro e inês

“Pedro e Inês” é a terceira longa-metragem de António Ferreira, inspirada na lenda de D. Pedro e D. Inês e no romance “A Trança de Inês”, de Rosa Lobato de Faria.

A rodagem desta coprodução entre Portugal, França e Brasil decorreu em locais como a Sé Velha e a Quinta das Lágrimas, em Coimbra, mas também no castelo de Montemor-o-Velho, em Cantanhede e Lousã.

Além de Diogo Amaral no papel de Pedro e Joana de Verona no de Inês, o filme conta ainda com a participação de Vera Kolodzig, Custódia Gallego, João Lagarto, Cristovão Campos e Miguel Borges.

O filme é todo narrado “do ponto de vista de um homem internado num hospital”, que, sob o efeito de drogas, “tem visões”, recordando três vidas diferentes, como explicou António Ferreira.

A voz e o olhar desse Pedro internado num hospital psiquiátrico acompanham todo o filme, que não terá uma abordagem “naturalista ou realista”, mas sim uma perspetiva “algo distante da realidade”.

A narrativa do filme passa-se em três momentos temporais distintos – na época medieval, no presente e no futuro – e em todos eles surgem as personagens Pedro e Inês, interpretadas sempre pelos mesmos atores.

O argumento, cuja primeira versão ainda foi lida pela escritora Rosa Lobato de Faria, que morreu em 2010, foi construído para que “um público estrangeiro, que não conheça a história do Pedro e da Inês, consiga acompanhar a história”, aclarou o realizador.

“É o Romeu e Julieta português”, sintetizou, sublinhando a dimensão universal e atemporal daquela que é “uma tragédia sobre o amor” e um mito “cheio de acontecimentos espetaculares que qualquer cineasta adoraria”.

“Embargo”, sobre um conto de José Saramago, e “Esquece Tudo o que te Disse” são as duas longas-metragens de ficção anteriores de António Ferreira, autor também da curta-metragem “Respirar – Debaixo D’Água”.

Entre os projetos de António Ferreira contam-se ainda o documentário “Humanos – A Vida em Variações” e “Posfácio nas Confecções Canhão” e a encenação de “As Lágrimas Amargas de Petra von Kant”, de Reiner Werner de Fassbinder, para o Teatro Nacional D. Maria II.

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