Cidade

PDM de Coimbra privilegia reabilitação urbana da área classificada pela UNESCO

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 28-03-2014

O Plano Diretor Municipal (PDM) de Coimbra aponta a “reabilitação urbana e a salvaguarda do património cultural e ambiental”, com destaque para a área classificada pela UNESCO, como uma das suas principais linhas estratégicas.

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O projeto da primeira revisão do PDM de Coimbra “promove a reabilitação urbana e a salvaguarda do património cultural e ambiental, com destaque para a área classificada como Património Mundial pela UNESCO [Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura]”, disse hoje o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado.

O documento, a submeter à apreciação do executivo municipal na segunda-feira, aposta igualmente na “promoção empresarial”, designadamente através da criação de novas áreas de atividade e da requalificação das mais antigas, disse Manuel Machado, que falava numa conferência de imprensa para apresentação do projeto, que, como sublinhou, culmina o trabalho desenvolvido, nos últimos tempos, por técnicos da Câmara e pelos anteriores e atual executivos municipais.

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Definindo uma estratégia de desenvolvimento territorial, assente na afirmação da cidade como um “espaço metropolitano de referência” e de fixação de empresas e de pessoas, o plano preconiza, igualmente, transformar Coimbra num polo de excelência na educação, investigação, ciência e cultura, na saúde e como um “município verde e saudável”.

A criação de “um ‘cluster’ da saúde líder no mercado ibérico e referência no mercado europeu” é uma das metas apontadas pelo documento, que se for aprovado pelo executivo camarário, na sua reunião de segunda-feira, deverá ser apreciado pela Assembleia Municipal durante o mês de abril, de acordo com a previsão de Manuel Machado.

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A mobilidade ecoeficiente é outro dos objetivos do projeto de revisão do PDM, em vigor desde 1994, o que exige o favorecimento do transporte coletivo, apoiado, designadamente, na concretização do plano do metro ligeiro de superfície, que prevê a ligação do ramal ferroviário da Lousã (que serve centros populacionais como Serpins, Lousã, Miranda do Corvo e Ceira) ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, na Alta da cidade, e ao terminal ferroviário de Coimbra B (Linha do Norte), na Baixa.

O incremento da mobilidade entre Coimbra e os municípios vizinhos e o resto do país implica também a conclusão do IC3 (Coimbra-Tomar) na travessia da cidade e sua ligação ao IP3 (Coimbra-Viseu), sustenta o mesmo documento, no qual também é apontada a necessidade de promover a interoperabilidade dos transportes.

A interoperabilidade dos transportes depende ainda de empreendimentos como a requalificação da Estação Velha (designação pela qual é também conhecida a gare ferroviária de Coimbra B), que Manuel Machado faz questão de apelidar de “apeadeiro velho” e que afirma ter de “passar a estação”.

A Câmara de Coimbra prevê, no entanto, intervir no sentido de atenuar as dificuldades de circulação e de estacionamento automóvel na área envolvente da estação de Coimbra B, projetando mesmo a abertura de um novo arruamento, paralelo à via ferroviária, entre a gare e o terminal rodoviário situado na avenida Fernão de Magalhães.

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