Cidade

PDM de Coimbra prevê aumento de zonas verdes e redução de solos urbanos

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 28-03-2014

 O projeto de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Coimbra prevê um aumento de cerca de 08% das zonas verdes, disse hoje o presidente do município, durante uma conferência de imprensa de apresentação do documento.

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Os solos urbanos (áreas urbanizadas e urbanizáveis) diminuem cerca de 04%, em relação ao plano em vigor (aprovado em 1994), adiantou Manuel Machado, referindo que, por outro lado, de acordo com o mesmo documento, a área do concelho destinada às atividades económicas aumenta 04%.

A Câmara “aposta na reabilitação urbana” e em fazer regressar pessoas “ao centro histórico da cidade”, para que volte a ser “um espaço de habitabilidade”, disse Manuel Machado, sublinhando que “o desafio” é devolver a vida aquela área da cidade, mas não apenas à custa do comércio e dos serviços.

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Para isso são necessários, no entanto, apoios, designadamente no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio, salientou o presidente da Câmara, sustentando que “o Governo deve ter em conta” a situação, “direcionando os fundos estruturais [europeus] para a reabilitação urbana.

Além disso, a Câmara quer “estimular a utilização e consolidação da área urbana” e “dar uso ao solo urbanizável”, salientou Manuel Machado, referindo que não faz sentido criar mais áreas urbanizáveis, enquanto se mantiverem desocupadas ou subaproveitadas as zonas já destinadas para esse fim.

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As áreas das reservas agrícola e ecológica nacionais no concelho de Coimbra registam “um ligeiro aumento”, resultante essencialmente da integração de uma faixa do Paul de Arzila, que vinha sendo atribuída ao concelho de Condeixa-a-Nova.

Mas a agricultura é entendida, no projeto de revisão do PDM, como “uma atividade importante para Coimbra”, afirmou Manuel Machado.

Para o espaço rural do concelho, a Câmara aposta, também por isso, no turismo, nas atividades e produtos locais (artesanato e viveiros), na qualificação das áreas florestais e na valorização da atividade agrícola, mas, advertiu, isso impõe a conclusão do projeto de aproveitamento hidroagrícola do Baixo Mondego.

Adotando 18 “macro ações”, correspondentes a 75 ações, o projeto de revisão do PDM de Coimbra direciona cerca de um terço dessas medidas para a área do ambiente e da qualidade de vida. A este vetor, seguem-se o das “dinâmicas territoriais”, com 19%, e os setores das acessibilidades, mobilidade e transportes e do turismo, cultura e património, com 17% cada um.

O plano de revisão do PDM de Coimbra, que data de 1994, vai ser submetido à apreciação do executivo municipal na sua reunião pública agendada para segunda-feira, devendo ser apreciado pela Assembleia Municipal durante o mês de abril, de acordo com as previsões do presidente da Câmara.

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