Coimbra

PCP vai questionar MAI sobre obras na PSP da Figueira da Foz

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 09-07-2018

 A deputada do PCP Ana Mesquita disse hoje que vai questionar o Ministério da Administração Interna (MAI) sobre as anunciadas obras na PSP da Figueira da Foz e defendeu uma intervenção de fundo e não meros remendos.

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A intervenção nas instalações da divisão policial da Figueira da Foz – que funciona em parte de um antigo quartel desde o início da década de 1980 e cujas obras vêm sendo reclamadas há vários anos – foi anunciada recentemente pela secretária de Estado da Administração Interna durante o Dia do Comando Distrital da PSP e o PCP quer saber qual o calendário e a tipologia da intervenção.

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“Se há esta abertura do Governo, o que queremos saber é quando é que vai ser executada [a intervenção]. E se serão remendos ou obras que efetivamente darão resposta às necessidades efetivas de mudança nas instalações”, disse hoje à agência Lusa Ana Mesquita, no final de uma visita às instalações da PSP.

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“Sabemos que é um processo longo, já não é da agora, já houve várias promessas por sucessivos Governos e estamos com o problema tal qual estava colocado há bastantes anos”, alertou.

De acordo com a deputada, “aparentemente” existirá um projeto de obras que acautela uma série de questões, nomeadamente a reorganização dos serviços policiais.

“Queremos saber se será esse projeto a ser executado ou se estamos a falar apenas e só de remendos de primeira linha para evitar situações mais degradadas. Esperamos que sejam obras de fundo”, declarou a deputada comunista.
Entre os problemas com que se debatem as instalações, Ana Mesquita enunciou a falta de isolamento térmico e a degradação dos balneários, vestiários, canalizações e sistema elétrico.

“É um edifício que originalmente não estava projetado para servir de esquadra e divisão policial, tem a sua idade e necessita de uma atualização para o século XXI, não só na ótica de quem aqui trabalha, mas também dos cidadãos que aqui se dirigem”, argumentou.

A reorganização dos serviços, adiantou, poderá passar, segundo as “expectativas” dos próprios elementos da PSP que ali prestam serviço, para uma atendimento “feito ao nível do rés-do-chão” – já que a esquadra de investigação criminal e outros serviços funcionam no primeiro andar e o acesso é feito através de escadarias – “até numa lógica de acessibilidade e maior comodidade e isso é absolutamente legítimo”, defendeu a deputada do PCP.

Já Mário Quintal, comandante da divisão policial da PSP da Figueira da Foz, manifestou-se otimista com o avanço das obras, que permitirão “suprimir algumas das deficiências” das instalações.

“A esperança é grande, foi anunciado aqui pela senhora secretária de Estado que as obras são para avançar e ficamos muito contentes com isso”, afirmou.

Sobre a visita de hoje da comitiva do PCP, que agradeceu, Mário Quintal disse que foi feito um retrato “do que a casa é atualmente” e que as alterações a realizar incidirão, sobretudo, na questão do edifício.

“O efetivo que temos [de 104 elementos policiais] permite garantir a segurança da cidade, permite fazer face às necessidades de segurança da Figueira da Foz”, frisou.

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