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PCP questiona Governo sobre a falta de trabalhadores no Museu de Conímbriga

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 12-07-2019

O PCP perguntou hoje o Governo se vai proceder ao reforço do número de trabalhadores do Museu Monográfico de Conímbriga, em Condeixa-a-Nova, que se debate com falta de técnicos para manter a atividade.

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Segundo os comunistas, o Museu Monográfico de Conímbriga, de âmbito nacional, fundado em 1962, na sequência da intervenção no sítio arqueológico de Conímbriga, no distrito de Coimbra, “contou sempre entre as suas valências com o Laboratório de Conservação e Restauro e com a Oficina de Restauro de Mosaicos como elementos indispensáveis para o cumprimento dos seus objetivos”.

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“O atual Diretor do Museu Monográfico de Conímbriga interpelou [recentemente] a Diretora-Geral do Património Cultural numa sessão pública dizendo que, caso não sejam contratados mais técnicos, ‘algumas das imagens que abrilhantam’ aquele conjunto (museu e ruínas) ‘poderão não passar de uma evocação nostálgica’ em poucos anos”, refere o PCP.

Numa iniciativa parlamentar, a que a agência Lusa teve hoje acesso, os comunistas questionam se o Governo vai proceder ao reforço do número de trabalhadores e “quando o vai fazer, quantos vai contratar e para que postos de trabalho”.

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O partido salienta que a falta de pessoal nos Museus, Palácios e Monumentos nacionais é um problema de vem denunciando “há muito” e que a situação atingiu um ponto que, “a manter-se, pode comprometer o cumprimento da missão a que estas instituições estão acometidas”.

“É hoje evidente que a escassez de todo o tipo de meios e de trabalhadores nos museus, palácios, monumentos e sítios arqueológicos alcançou um ponto que exige a tomada de medidas imediatas, sob pena de se perder a possibilidade de transmissão de conhecimentos e de cultura de organização, que poderá demorar décadas a recuperar”, sublinham no documento enviado ao Governo, através do Ministério da Cultura.

Ao longo dos anos, “as saídas não foram sendo compensadas com novas entradas e a média etária dos trabalhadores é muito elevada”.

“Significa isto que, a não serem tomadas medidas imediatas, muito em breve as equipas podem ficar reduzidas a menos de 1/3 dos atuais trabalhadores”, refere ainda a missiva.

O PCP recorda também que, em junho, levou a discussão na Assembleia da República o Projeto de Resolução 2023/XIII, que recomendava ao Governo a realização de um programa de emergência para a valorização dos museus, palácios, monumentos e sítios arqueológicos.

A iniciativa, em que era proposta a contratação de trabalhadores em número adequado e com vínculo de trabalho estável, valorizando as suas carreiras, foi rejeitada com os votos contra de PSD e PS.

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