O PCP questionou hoje o Governo sobre o alegado “esvaziamento de capacidade” do Centro de Saúde Militar de Coimbra (CSMC), com diminuição da oferta de cuidados assistenciais.
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“Utentes desta unidade identificam problemas, introduzidos por novas regras de faturação que impedem que os cuidados prestados possam ser faturados à Assistência na Doença a Militares, o que reduz o seu orçamento”, refere o Grupo Parlamentar do PCP numa interpelação escrita dirigida ao ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho.
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Os utentes, segundo o documento, “identificam também dificuldades no acompanhamento de deficientes, em particular os que necessitam de próteses, e ainda os problemas que resultam da reforma de pessoal médico e pelo facto de grande parte dos médicos do mapa de pessoal civil do Exército estarem em condições de transitar para a reforma, o que coloca em causa várias especialidades”.
Estão comprometidas, segundo o PCP, as especialidades de neurologia, ortopedia, pneumologia, cardiologia e psiquiatria.
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O CSMC dispõe de capacidade de internamento, dois blocos operatórios, capacidade de realização de análises clínicas, serviços de medicina física e reabilitação, imagiologia e cardiologia.
“Existem ainda estruturas que prestam cuidados de ortopedia, psiquiatria, medicina dentária e reabilitação, entre outras”, de acordo com os deputados comunistas que subscrevem as perguntas ao Governo, através da mesa do parlamento.
“Utentes deste Centro de Saúde valorizam a unidade, dada a sua centralidade e acessibilidade, e apontam para 20 mil utentes potenciais, sendo que anualmente a ele recorrem mais de 7.000”, adiantam Paula Santos, António Filipe e Ana Mesquita.
“Tem conhecimento da situação descrita?”, perguntam os parlamentares do PCP, querendo saber “que planos tem o Governo para este Centro de Saúde Militar”.
O PCP pede ainda esclarecimentos sobre eventuais medidas “para resolver o problema suscitado pela aposentação de pessoal médico” do CSMC.
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