Política
Paulo Rangel pede “serenidade e elevação” a António Costa para combater abstenção (C/ÁUDIO) (ATAULIZADA)
O cabeça de lista do PSD nas eleições para o Parlamento Europeu, Paulo Rangel, respondeu hoje às críticas feitas pelo primeiro-ministro, António Costa, na noite de terça-feira, pedindo “serenidade e elevação” para “combater a abstenção”.
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“Faço uma recomendação, dou um conselho ao doutor António Costa. Para se combater a abstenção é preciso serenidade e elevação”, afirmou Paulo Rangel aos jornalistas, à margem de uma visita à Fundação Champalimaud, em Lisboa, durante o terceiro dia de campanha para as eleições europeias.
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O primeiro-ministro criticou, na noite de terça-feira, a primeira a ação de campanha do candidato social-democrata, que sobrevoou de helicóptero parte da zona de pinhal do interior dos distritos de Coimbra e Leira, considerando que a “vida política não se faz a andar de helicóptero, mas com os pés no chão, cara a cara com as pessoas”.
Em resposta ao secretário-geral do PS, Paulo Rangel referiu que reduzir “o debate político a essa questão” é uma “coisa infantil”.
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Na terça-feira, no encerramento de um comício em Faro, Costa comparou o perfil político executivo de Pedro Marques
Depois, comparou o perfil político executivo de Pedro Marques com o de Paulo Rangel e Nuno Melo.
“Eu não sei se Pedro Marques vai estar 10 anos no Parlamento Europeu. Mas há uma coisa que sei: Nem que esteja lá seis meses fará mais do que Rangel e Melo nestes 10 anos”, declarou.
Mais uma vez, Rangel pediu “serenidade e elevação” ao chefe do executivo socialista e lembrou que “o candidato do PS, como ministro [do Planeamento e das Infraestruturas], deixou tudo por fazer”.
“Sabemos que é assim na ferrovia, que é assim no Aeroporto do Montijo, sabemos que é assim nos fundos europeus, sabemos que é assim na execução dos fundos europeus”, elencou.
Paulo Rangel acrescentou ainda que “não é claro” se Pedro Marques “quer ser deputado europeu”.
“Se reparar nas respostas, são sempre ambíguas, nunca são claras”, finalizou.
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