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Coimbra

Património Doceiro de Coimbra candidato às 7 Maravilhas de Portugal

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 27-03-2019

Arroz Doce de Coimbra, Arrufada de Coimbra, Manjar Branco, Pastéis de Santa Clara, Pudim das Clarissas, Rosa da Rainha e Talhadas de Príncipe. São estes os sete doces que a Associação de Doceiros de Coimbra (ADOC), a Câmara Municipal (CM) de Coimbra e a CoimbraMaisFuturo candidataram ao concurso 7 Maravilhas Doces de Portugal.  

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A candidatura  pretende promover o reconhecimento e a preservação do património doceiro de excelência do concelho, cuja origem se perde na história conventual de Coimbra e que, ainda hoje, marca presença nas pastelarias da cidade.

São quatro as categorias às quais se candidata o património doceiro de Coimbra. Na categoria ‘Doces Festivos’, temos as conhecidas Arrufadas de Coimbra, uma espécie de pão doce, as Talhadas de Príncipe, que não são mais do que fatias das Arrufadas cobertas com doces de ovos e uma calda de açúcar, e o Manjar Branco, confecionado a partir de peito de galinha, farinha de arroz e flor de laranjeira. Os dois primeiros eram doces habituais das épocas festivas que entravam à mesa de qualquer lugar, desde as ordens religiosas, às casas mais abastadas, passando pelas mais humildes. Já o Manjar Branco começou a ser confecionado no Convento de Celas, pelas monjas, e era um habitual nos recitais poéticos que atraiam estudantes e fidalgos às portas dos conventos femininos.

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Na categoria ‘Doces de Colher e Doce à Fatia’, Coimbra candidata-se com o seu Arroz Doce, que celebra os arrozais dos campos do Mondego, e com o Pudim das Clarissas, um doce onde predominam as gemas de ovos, o açúcar e a calda de açúcar feita com casca de laranja. Entre as iguarias igualmente celebrizadas pelas Clarissas de Coimbra destacam-se, também, os Pastéis de Santa Clara. Um pastel moldado em forma de meia lua, de massa fina, recheado com doce de ovos e amêndoas e polvilhado com açúcar pilé. Os Pastéis de Santa Clara candidatam-se à categoria ‘Doces de Território’.

O último doce é candidato à categoria “Doces de Inovação”. É bem recente, tem apenas três anos, e chama-se Rosa da Rainha. É um doce criado em 2016, pela ADOC, que resulta de um desafio lançado pela CM Coimbra, no ano de celebração dos 500 anos da Beatificação da Rainha Santa Isabel.  Um doce à base de doce de ovos, amêndoa e laranja, que presta homenagem à padroeira da cidade de Coimbra, Isabel de Aragão, e que é inspirado no ‘Milagre das Rosas’.

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E está assim concluída a primeira fase do processo de candidatura à 8.ª edição das 7 Maravilhas de Portugal. As fases seguintes passam pela apreciação dos especialistas, que validarão as candidaturas, e pela seleção dos melhores doces do distrito de Coimbra. Serão, posteriormente, apurados os 28 pré-finalistas, que deverão ser conhecidos em duas semifinais, agendadas para os dias 24 e 31 de agosto.  Os sete doces vencedores das 7 Maravilhas de Portugal serão, depois, conhecidos numa gala, a transmitir pela RTP1, a 7 de setembro de 2019.

Esta candidatura “pretende  valorizar a tradição e a importância económica, social e cultural dos doces de origem coimbrã. Os promotores esperam ver reconhecido, por todos os portugueses, o Património Doceiro de Coimbra, pela sua relevância histórica”, diversidade e riqueza.

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