Pampilhosa celebra 900 anos

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 28-06-2017

 

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Os 900 anos de Pampilhosa, Mealhada,  foram assinalados, esta tarde, com uma sessão solene, seguida da inauguração da exposição com os 12 documentos medievais que vieram da Torre do Tombo para estarem na freguesia até dia 2 de julho.

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As comemorações prosseguem amanhã, com a entrega do Prémio Nacional de Demografia Mário Leston Bandeira.

Foi em 1117 que a Pampilhosa, ainda Portugal não era reino, foi doada ao Mosteiro de Lorvão e, como sublinhou Maria Alegria Marques, historiadora da Universidade de Coimbra, já com o nome definido e os limites físicos que mantém nos dias de hoje. Celebra-se assim 900 anos de ininterrupta marca de identidade e não haveria melhor forma de o fazer, referiu Vítor Matos, presidente da Junta de Freguesia da Pampilhosa, do que trazendo até às gentes da terra os pergaminhos originais, numa complexa operação logística que envolveu a Torre do Tombo, a Câmara Municipal da Mealhada e a Junta de Freguesia de Pampilhosa.

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Estão em exposição até dia 2 de julho – 12 documentos medievais, escritos em pergaminho. O da doação, feita por Gonçalo Randulfe e Telo Gonçalves, é acompanhado por outros 11 que fazem alusões a santuários, como a Capela de Vera Cruz, e a lugares que ainda hoje mantêm a mesma denominação – Canedo, Manga, Ribeira.

Documentos que, sublinhou Silvestre Lacerda, diretor-geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e diretor do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, “dizem respeito à Pampilhosa, mas também à identidade nacional”, que saíram, pela primeira vez, da Torre do Tombo e que só por esta excecionalidade podem ser vistos por quem se deslocar ao Restaurante Pedagógico A Prova dos Novos, da Escola Profissional Vasconcelos Lebre, na Pampilhosa,  entre as 10h e as 22h, até dia 2 de julho.

Muito se falou do passado, mas também o futuro mereceu atenção nestas comemorações. Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, referiu alguns projetos em curso para a Pampilhosa – como o alargamento da Zona Industrial de Viadores, a plataforma rodo-ferroviária e as intervenções já em curso na Estação da Pampilhosa no âmbito do Corredor Internacional Norte, a recuperação do Mercado da Pampilhosa, a regeneração urbana, bem como a aposta na área cultural, com o apoio à conclusão das obras do Cineteatro da Pampilhosa e a recente aquisição do “Chalet Suisso”. “Acredito muito no futuro do Município e no futuro da Pampilhosa porque conheço as suas gentes, a força do associativismo e acredito numa geração urbana de qualidade”, referiu Rui Marqueiro.

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