Economia

Orçamento de 2019 com medidas para o regresso de emigrantes

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 27-05-2018

O secretário-geral do PS, António Costa, antecipou hoje que o próximo orçamento de Estado vai incluir medidas para que os portugueses que emigraram durante o período da crise possam regressar ao país.

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Na intervenção com que encerrou o 22.º Congresso Nacional do PS, na Batalha, distrito de Leiria, António Costa recordou o fluxo de emigração no período entre 2010 e 2015, que “so teve paralelo com a emigração dos anos de 1960”, anunciando que o governo vai tomar medidas para inverter a situação.

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“O próximo orçamento de Estado vai criar condições para que os portugueses que queiram regressar o possam fazer”, sublinhou o líder socialista.

 O secretário-geral do PS  manifestou-se confiante que o seu partido poderá vencer pela primeira vez as eleições regionais da Madeira, num discurso em que elogiou os quadros da geração mais nova dos socialistas.

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No seu discurso António Costa não detalhou a dimensão da vitória que aspira obter nas legislativas de 2019, deixando esse esclarecimento para mais tarde numa futura convenção em junho ou julho do próximo ano.

O secretário-geral do PS apontou apenas que o processo de preparação será idêntico àquele que foi seguido para as legislativas de 2015, num ciclo em que os socialistas apresentaram primeiro a Agenda para a década”, a seguir o cenário macroeconómico e, finalmente, o programa eleitoral.

“É isso que voltaremos a fazer” em relação à próxima legislatura, explicitou.

Sobre as eleições para o Parlamento Europeu, referiu que a ambição é aumentar a dimensão do triunfo por curta margem que o PS registou no ato eleitoral de 2014, então com este partido sob a liderança de António José Seguro.

Já em relação às próximas eleições regionais da Madeira, o líder socialista foi mais pormenorizado na identificação de objetivos, assumindo que acredita que o seu partido vença nessa região autónoma pela primeira vez na história da democracia portuguesa.

“Chegou a hora de termos a ambição de Governar a Região Autónoma da Madeira, provando que também ali somos capazes de uma excelente governação. O PS/Madeira pode contar com todos os socialistas do país nessa luta e quero dizer ao Paulo Cafôfo, que nos honra ter aceite o nosso candidato a presidente do Governo Regional, que vai ser ele a ganhar as eleições em nome do PS”, declarou, recebendo, de imediato, uma prolongada salva de palmas.

Perante o 22º Congresso Nacional do PS, no que respeita à geração dos mais jovens socialistas, António Costa apenas se referiu especificamente a Ana Catarina Mendes para dizer que irá propor que esta deputada continue a desempenhar as funções de secretária-geral adjunta.

António Costa também não se posicionou no debate ideológico que envolveu, entre outros, o atual secretário de Estado Pedro Nuno Santos e o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.

Mas, implicitamente, o secretário-geral do PS referiu-se a todos, independentemente das posições que cada um assumiu ao longo dos trabalhos de sábado, quando deixou um voto de confiança nesta nova geração, apesar de prevenir que não estava a pensar já em meter os papéis para a reforma.

“É muito gratificante ver que podemos olhar para o nosso futuro com uma enorme tranquilidade e satisfação. Temos uma nova geração com um enorme potencial, com uma enorme qualidade política, técnica e preparação profissional. Eles vão seguir com a bandeira do PS em punho e levá-la para a frente ao longo deste século”, afirmou.

Estas palavras foram interrompidas por uma prolongada ovação, com o secretário-geral do PS a acrescentar, somente, que as indicações que deixa a nova geração são para si, pessoalmente, “motivo de grande orgulho e satisfação”.

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