Câmara apresenta Orçamento Participativo do “Centro Histórico de Coimbra”
Arranca hoje a Primeira edição do Orçamento Participativo em Coimbra. Chama-se Coimbra Participa. Há 100 000 euros para as proposta de adultos e 50 000 para as ideias dos mais jovens. O dinheiro só pode ser gasto no Centro Histórico da cidade.
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Sessão contou com as presenças dos vereadores Carina Gomes, Carlos Cidade e Regina Bento. O Presidente Manuel Machado deu o pontapé de saída e depois saiu de campo para ir a Lisboa falar com o Primeiro-Ministro. Deixou a Cidade a arbitrar e Bento a defender o Orçamento.
Saiu Manuel Machado entrou Jorge Alves. Carlos Cidade assumiu a presidência..
A dinamização do centro histórico de Coimbra é o tema da primeira edição do orçamento participativo do concelho, dotado de uma verba de 150 mil euros e apresentado hoje pela Câmara Municipal.
Cada proposta deve incluir “ideias concretas para projetos, com prazo máximo de concretização de 12 meses”, que visem promover e valorizar o centro histórico da cidade, que coincide parcialmente com a área classificada, em 2013, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como Património Mundial da Humanidade.
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Além do Coimbra Participa, para cidadãos com mais de 30 anos, o orçamento participativo tem uma versão para cidadãos mais jovens, o Coimbra Jovem Participa, com dotações de 100 mil e 50 mil euros, respetivamente.
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Na apresentação da iniciativa, no salão nobre dos Paços do Concelho, o presidente da Câmara Municipal, Manuel Machado, salientou que o projeto enquadra-se numa estratégia “de promover e contribuir para o exercício de uma participação informada, ativa e responsável dos cidadãos nos processos de governação” local.
A autarquia pretende garantir a intervenção das pessoas que residem, trabalham ou estudam em Coimbra “na decisão de afetação dos recursos existentes às políticas públicas municipais”, disse.
Este projeto tem ainda o objetivo de “aprofundar o processo democrático através de uma governação mais participada e de uma maior proximidade entre o órgão executivo e os conimbricenses”, segundo Manuel Machado.
As propostas no âmbito dos dois orçamentos reservados à iniciativa deverão ser apresentadas até 30 de abril.
Neste período, decorrerão “encontros participativos” a fim de informar “todos os cidadãos, especialmente aqueles com maior dificuldade de acesso a meios digitais”.
Através da realização de Encontros Participativos pretende-se fomentar a participação de um maior número de cidadãos, particularmente daqueles com maiores dificuldades de acesso aos meios digitais.
As propostas apresentadas nos encontros serão, posteriormente, inseridas no portal para conhecimento e apreciação de todos.Os encontros participativos serão realizados nos locais considerados pertinentes e adequados para o efeito, de acordo com o tema de cada edição. O seu calendário pode ser consultado aqui
O orçamento da Câmara de Coimbra para 2018 atinge o valor de cerca de 106 milhões de euros (que representam um aumento de 12,3% em relação a 2017), além dos orçamentos das empresas Águas de Coimbra e Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), de 26 milhões de euros e 23 milhões de euros, respetivamente, elevando o valor global do orçamento camarário para cerca de 155 milhões de euros.
A sessão de apresentação na Câmara Municipal de Coimbra contou com a participação dos 5 eleitos da maioria socialista.
Madalena Abreu (Vereadora do PSD) Fernando Abel (Presidente da União de Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades) e Miguel Pereira (Jazz ao Centro) comentaram e questionaram do lado do “público” presente nos Paços do Concelho, onde vimos muito mais adultos que jovens.
Veja o vídeo do Directo NDC:
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