Portugal

Operadores com cobertura em redes de alta velocidade de quase 90% das habitações

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 05-07-2021

Os operadores de telecomunicações são responsáveis “por dar acesso a redes de comunicações de alta velocidade a quase 90% das habitações em Portugal”, destacou hoje a associação dos operadores de comunicações eletrónicas (Apritel), citando dados do regulador.

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No final do primeiro trimestre deste ano, “5,7 milhões de alojamentos em território nacional encontravam-se cablados com rede de alta velocidade, mais 4,8% do que no trimestre homólogo”, refere a Apritel, apontando que “esta realidade coloca a cobertura das redes de alta velocidade no país nos 89,3%, mais 4,1 pontos percentuais” que no mesmo período de 2020.

Estes dados, acrescenta a Apritel, são do relatório “Redes e serviços de alta velocidade em local fixo – 1.º trimestre de 2021”, publicado pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).

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“O relatório indica que se registou um crescimento muito significativo do número de alojamentos cablados no Algarve (+16,5%), Madeira (+9,7%), Centro (+9,6%) e Alentejo (+6,5%), regiões onde a cobertura de redes de alta velocidade se aproxima da média nacional, dando um contributo para o reforço da coesão territorial”, salienta a Apritel.

“O exemplo máximo do esforço de capacitação de zonas económica e socialmente mais frágeis que o setor tem vindo a fazer, para um maior desenvolvimento e aceleração da sua recuperação económica, é a cobertura de 100% (>99,9%) da região dos Açores”, sustenta a associação.

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Os alojamentos cablados com fibra ótica (‘fiber to the home’, FTTH) ascenderam a “cerca de 5,5 milhões, mais 8,7% do que no período homólogo, tendo atingido uma cobertura de 87,2%” e o número alojamentos cablados com acessos de alta velocidade suportados em redes de televisão por cabo (‘hybrid fiber coaxial’, HFC) aumentou 0,1% face ao trimestre homólogo, totalizando 3,8 milhões (cobertura deste tipo de redes era de 59,5%).

A Apritel recorda que, no início do ano, a Associação Europeia de Operadores de Redes de Telecomunicações (ETNO) tinha publicado o relatório “The State of Digital Communications”, no qual apontava que “as redes de fibra são essenciais para o desenvolvimento económico do continente europeu e destacava Portugal com a melhor cobertura de redes de fibra a nível europeu e mundial”.

Segundo a Apritel, “com o reforço da cobertura das redes de alta velocidade, os operadores de comunicações eletrónicas dão um contributo no suporte ao funcionamento da economia numa realidade de teletrabalho, bem como ao normal funcionamento de todas as estruturas de saúde pública, como hospitais, serviços de emergência, forças de segurança, entre outros, a continuidade das aprendizagens da comunidade escolar, e a entrega de mais serviços aos seus clientes no contexto da pandemia, enquanto medida de solidariedade e apoio transversal”.

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