António Vilhena, poeta, cronista e autor de livros infantis, também curador da Casa da Escrita, da Câmara Municipal de Coimbra, lançou recentemente o seu livro infantil “Onde Está o Meu Abraço?”.
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Natural de Beja, licenciado em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e de Ciências de Educação e Mestre em Estudos Clássicos pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, António Vilhena considera que o “abraço é sempre a linguagem do afeto, linguagem de quem se entrega e disponibiliza, o símbolo do abraço é também o símbolo da saudade” que tanto se faz sentido nestes tempos de pandemia.
“Onde Está o Meu Abraço?” é um livro dedicado às crianças mas também um livro para os adultos, “principalmente para aqueles que gostam de contar histórias e encontram neste livro uma síntese da saudade a que este tempo nos obrigou, e que não estávamos à espera. É também uma reflexão do que mais queremos, e mais desejamos para as nossas vidas e de quem muitas vezes nos esquecemos porque o dia-a-dia banaliza rituais e tira sentido ao que tem realmente sentido nas nossas vidas, como o abraço”, refere António Vilhena ao Notícias de Coimbra.
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Sobre a importância dos livros, bem como da cultura em geral, o escritor considera que mais do que nunca a cultura é fundamental para quem se encontra isolado. “Aqueles que produzem cultura têm neste momento grandes dificuldades, este é o tempo de pensar na cultura que tem sido o setor mais pobre dos orçamentos de estado. A cultura neste tempo de pandemia veio ocupar um espaço contra a solidão e contra o isolamento”, refere.
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“Onde Está o Meu Abraço?” é um livro bilingue, escrito em português e inglês, o que permite uma linguagem mais universal importante para que a mensagem ultrapasse fronteiras, e conta com a ilustração de Márcia Santos.
O livro começa a ficar disponível para venda em livrarias, ou através de contacto com a editora Caracol através do e-mail: caracol.edicoes@gmail.com
Do percurso de António Vilhena fazem ainda parte obras como Do Ventre da Terra (poesia, 1987), Trança D`Água (poesia, 1989), A Eterna Paixão de Nunca Estar Contente (prosa poética, 1991), Mais Felizes Que o Sonho (poesia, 1996), Diálogos de Rosa e Espada (crónicas, 2004) O Piano Adormecido (infantil, 2006), Canto Imperecível das Aves (poesia, 2012), A Formiga Barriguda (infantil, 2012), Templo do Fogo Insaciável (poesia, 2013), As Férias da Formiga Barriguda (infantil, 2013), Cartas a Um Amor Ausente (prosa poética, 2014), A Orquestra da Formiga Barriguda (infantil, 2014), Picó Seis Dedos no Planeta Azul (infantil, 2016), Viagem Inadiável da Água (viagens, 2019), Onde Está o Meu Abraço? (infantil, 2021), Um Amor Que Nos Queira (crónicas, 2021).
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