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Política

Oliveira do Hospital: Líder do CDS-PP defende estímulos para produtores florestais e agrícolas

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 05-04-2021

O líder do CDS-PP defendeu hoje que o Governo deve criar um plano estratégico e dar estímulos para que os produtores florestais e agricultores retomem as suas atividades nos territórios dizimados pelos incêndios de 2017.

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Em Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra, um dos concelhos mais afetados pelos fogos de 2017, Francisco Rodrigues dos Santos lamentou que não tenham sido dado estímulos para que os agricultores recuperassem os terrenos de cultivo e a floresta.

“É urgente que, nos próximos quadros comunitários, e até na bazuca europeia, estes territórios do país mereçam atenção, já que dois terços do nosso território é mundo rural e Portugal não pode estar dependente da decisão política dos tecnocratas urbanos, que têm preconceitos sobre as pessoas que vivem da terra”, sublinhou aos jornalistas.

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O presidente dos centristas, que falava após uma visita a um lagar de azeite com marca própria, em Lagares da Beira, concelho de Oliveira do Hospital, frisou que o Governo tem de apresentar um plano de desenvolvimento territorial até para ter “um país coeso” e não um país “desenvolvido a diversas velocidades”.

O líder do CDS-PP defendeu que “é fundamental que cada português, independentemente da terra onde nasça, tenha exatamente as mesmas condições para poder vencer na vida e considerou que “Oliveira do Hospital foi esquecida no panorama nacional”.

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“Olhamos para a floresta e verificamos que não há estratégia de reflorestação, os territórios agrícolas não foram recuperados por falta de estímulos e apoios e nem a madeira ardida foi escoada, nem a floresta limpa”, criticou.

Segundo Francisco Rodrigues dos Santos, as pessoas não tem condições “por si próprias de terem meios financeiros parta retomar a sua atividade no setor primário”.

“É preciso lançar estímulos por parte do Governo para mantermos a nossa biodiversidade e a natureza é o único livro em que todas as folhas apresentam um valor comunitário”, realçou.

O líder partidário salientou ainda que os fogos de 2017 foram “uma sentença de morte da floresta e o rarear das oportunidades de trabalho para muitas destas pessoas”.

Nos incêndios de outubro de 2017, o concelho de Oliveira de Hospital perdeu cerca de 98% da sua floresta, o equivalente a mais de 23 mil hectares destruídos.

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