Vamos

Olha o regresso das raves ao Castelo de Montemor!

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 15-05-2014

O festival FORTE, hoje apresentado em Montemor-o-Velho, quer ser uma referência e um local de culto nos eventos de música eletrónica em Portugal, aos quais o castelo local está ligado desde a década de 1990.

PUBLICIDADE

“O FORTE visa chegar a ser um festival de referência. Queremos criar um culto em termos de evento, completamente novo e completamente contracorrente”, disse hoje aos jornalistas Ilídio Chaves, da Soniculture, promotora do festival.

Na apresentação, no castelo de Montemor-o-Velho, espaço que receberá o festival entre 28 e 30 de agosto, a organização realçou que o evento não pretende ser um grande festival para 50 mil pessoas, antes ser direcionado para “um nicho de mercado” dentro da música eletrónica e proporcionar “conforto e segurança” ao público.

PUBLICIDADE

“Não estamos a pensar ter mais de cinco mil pessoas por noite. Se os bilhetes esgotarem, não vamos permitir a entrada a mais ninguém”, garantiu Ilídio Chaves.

O cartaz do evento inclui nomes como os alemães Sven Vath, dj e produtor discográfico na área da música de dança há mais de 30 anos, Ben Klock e Michael Mayer, os norte-americanos Gaiser e DVS1 e a banda sueca Minilogue com a colaboração de outro alemão, o dj Mathew Jonson.

PUBLICIDADE

publicidade

Da lista de artistas do festival, constam ainda, entre outros, o espanhol Oscar Mulero, o duo brasileiro Elekfantz, antigos músicos de blues, hoje em dia rendidos à eletrónica, e Gui Boratto, arquiteto, músico e compositor, definido pela organização como “a principal referência da música eletrónica feita no Brasil”.

Os portugueses estarão representados por Rui Vargas, Expander & Thinkfreak, João Maria, Twofold, Manu, Kinetic, David Rodrigues e Rui Trintaeum, num cartaz que a organização assegura que “não foge muito”, em termos de qualidade, a festivais consagrados como o Sonar (Barcelona), Mutek (Montreal, Canadá) ou Ade (Amesterdão).

Emílio Torrão, autarca de Montemor-o-Velho, frisou que o apoio da Câmara Municipal ao evento insere-se na política cultural do executivo e também como incentivo à economia local da vila do Baixo Mondego.

Por outro lado, a garantia de preservação do castelo por parte da organização do FORTE constituiu-se como uma “condição essencial” do apoio camarário.

O aluguer do espaço – cerca de 13 mil euros – vai ser aplicado na recuperação e limpeza de alguns elementos degradados do monumento, casos do pórtico de entrada, portal lateral e telhado da igreja de Santa Maria de Alcáçova, afirmou.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE