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Pampilhosa da Serra: António Costa diz que o protege não é o helicóptero, é um território que gere rendimento

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 19-07-2021

O primeiro-ministro defendeu hoje que o que protege as populações dos incêndios florestais não é o “helicóptero que chega para apagar o fogo”, mas sim um território e uma paisagem que gerem rendimentos e fixem pessoas.

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“Há uma coisa que nós todos aprendemos: O que protege verdadeiramente as populações não é o helicóptero que chega para apagar o fogo. O que protege verdadeiramente as populações é ter uma paisagem, um território, um conjunto de produções no terreno que geram rendimentos, que fixam populações e que as protejam no momento em que sabemos que o fogo chegará”, disse António Costa, que falava na Pampilhosa da Serra, numa cerimónia de assinatura dos protocolos para as primeiras Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP).

Essa perspetiva, sustentou, está plasmada no próprio Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), em que dos 615 milhões destinados à floresta apenas 10% estão afetos a meios de combate a incêndios.

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“É esse país mais seguro, de maior rendimento, de maior coesão e de maiores oportunidades para todos que estamos aqui a desenhar a partir deste programa”, frisou.

Para António Costa, iniciativas como as AIGP, que preveem a criação de zonas de descontinuidade com outro tipo de culturas em áreas de monocultura de eucalipto ou pinheiro, vão transformar o território.

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“É um sinal para o país que não estamos a fazer investimentos para amanhã, mas investimentos que transformam o futuro do nosso país”, salientou.

Segundo o primeiro-ministro, o projeto permite criar uma nova paisagem, gerando mais valor para o território, apontando para o caso da Pampilhosa da Serra que, para além de ver surgir investimentos na produção de medronho, está a estudar a possibilidade de produzir vinho nas margens do Zêzere.

Para além das AIGP, António Costa destacou ainda um programa previsto no PRR que prevê um investimento de 145 milhões de euros no desenvolvimento de bioindústrias, nas áreas da resina, têxtil e calçado, que poderá valorizar a biomassa presente nos terrenos florestais e, ao mesmo tempo, reduzir o seu risco de incêndio.

“Só se fixam pessoas onde há rendimento para viver. Essa transformação é essencial”, asseverou.

Na cerimónia, estiveram presentes vários autarcas dos 27 concelhos onde estarão integradas as primeiras 47 AIGP formalizadas hoje, assim como o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, e o secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, João Paulo Catarino.

 

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