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O bom Jesus é (mesmo) de Braga

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 23-05-2021

O Sporting de Braga acabou hoje a época 2020/21 com ‘chave de ouro’, ao conquistar a sua terceira Taça de Portugal em futebol, numa final em que dominou e venceu (2-0) um Benfica cedo reduzido a 10 unidades.

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O brasileiro Lucas Piazon, nos descontos da primeira parte, aos 45+3 minutos, e Ricardo Horta, aos 85, selaram o terceiro troféu da história dos ‘arsenalistas’, repetindo os feitos de 1965/66 e 2015/16.

A formação bracarense conseguiu a sua ‘cereja’, enquanto, no regresso de Jorge Jesus, os ‘encarnados’ fecham da pior forma uma época em ‘branco’, em que falharam a fase de grupos da ‘Champions’, perderam a Supertaça, caíram nas meias-finais da Taça da Liga, nos 16 avos de Liga Europa e foram apenas terceiros na I Liga.

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No segundo ano em Coimbra e à porta fechada, as ‘águias’ voltaram a perder a final, após um encontro em que os ‘arsenalistas’ souberam aproveitar a vantagem numérica, ao contrário dos ‘encarnados’ há um ano, face ao FC Porto (1-2).

Se não conseguiram, então, tirar partido do vermelho do colombiano Luis Díaz, aos 38 minutos, desta vez acusaram muito a polémica expulsão do guarda-redes brasileiro Helton Leite, logo aos 17, num jogo que o Sporting de Braga poderia ter resolvido bem mais cedo, não fosse a sua ineficácia e Vlachodimos.

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Em relação à 33.ª jornada da I Liga, cada equipa só apresentou uma mudança, e forçada, por lesão, com Morato a substituir Lucas Veríssimo, no Benfica, e Piazon a entrar por Fransérgio, no Braga.

Com o Benfica em 3-4-3 e o Sporting de Braga em 4-4-2, o jogo começou movimentado, com as duas equipas a procurem desequilíbrios ofensivos, mas as defesas a imporem-se sem grandes dificuldades.

Os ‘arsenalistas’ fizeram a primeira ameaça aos 15 minutos, numa fuga de Abel Ruiz pela esquerda, concluída com um centro para ninguém e, aos 16, Esgaio isolou sobre a direita o espanhol, que terá sido tocado por Helton Leite. Falta e vermelho.

O sacrificado foi Pizzi, para entrar Vlachodimos, e, contra 10, os bracarenses tornaram-se mais perigosos, sobretudo devido a incursões pela esquerda de Galeno, sempre mal concluídas.

O Benfica respondeu num livre estudado de Taarabt para a cabeça de Grimaldo, mas foi o conjunto de Carlos Carvalhal que quase marcou aos 40 minutos, com Al Musrati a lançar Abel Ruiz, que centrou para o corte ‘impossível’ de Otamendi.

Já nos descontos, o Benfica teve as suas melhores ocasiões, primeiro num remate de Seferovic, que, desviado, saiu perto do poste esquerdo e depois com Weigl a surgir isolado na área, por Diogo Gonçalves, e a rematar para grande defesa de Matheus.

Os ‘encarnados’, hoje de negro, não marcaram e, na última jogada da primeira parte, fizeram-no os ‘arsenalistas’: após alívio de Tormena, Vertonghen chegou primeiro do que Abel Ruiz, mas a bola sobrou para Piazon e este fez um ‘chapéu’ a Vlachodimos, que havia saído em ajuda ao belga e ficou a meio da ‘viagem’.

Após o intervalo, o Sporting de Braga assumiu o comando absoluto do encontro e criou quatro enormes oportunidades para fazer o segundo golo nos primeiros 15 minutos.

Castro foi contrariado por Vlachodimos, aos 48 minutos, Piazon, isolado, viu o grego voltar a fazer grande defesa, aos 50, Abel Ruiz atirou ao lado, aos 54, e Galeno, desmarcado sobre a esquerda, rematou por cima da barra.

Depois de muito sofrimento, o Benfica melhorou com as entradas de Darwin e Rafa, que poderiam ter empatado o jogo, respetivamente aos 67 minutos, após livre de Taarabt, e aos 68, na sequência de uma jogada muito confusa na área bracarense.

Na parte final, o Benfica lançou-se ainda mais na frente, com Chiquinho no lugar de Morato, e o Sporting de Braga aproveitou para sentenciar: Abel Ruiz ainda falhou aos 84 minutos, mas, aos 85, isolou Ricardo Horta, que não perdoou.

Até final, destaque apenas para as cenas lamentáveis de confrontação entre dezenas de elementos de ambos os lados, com Taarabt e Piazon a verem o vermelho direto. Pouco depois, começou a festa dos bracarenses.

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