Coimbra

Novembro traz comemoração dos 40 anos da ACERT a Coimbra

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 31-10-2016

Novembro traz comemoração dos 40 anos da companhia ACERT a Coimbra. A companhia Trigo Limpo teatro ACERT comemora 40 anos de existência com a apresentação de três eventos no Teatro Académico de Gil Vicente.

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O primeiro acontece dia 9 – “20 Dizer” – , com o Café Teatro a ser o palco de um exercício de comunicação que explora a musicalidade da palavra e a simplicidade de dar voz às emoções. Será interpretado por José Rui Martins e Luísa Vieira, também responsável pelos arranjos, flauta e m’bira.

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E agora? Esta é a pergunta que dá também nome à peça de teatro que terá lugar dois dias depois, desta feita no auditório do TAGV.

A peça baseia-se em três textos de Gonçalo M. Tavares, num período em que estreiam também outras peças baseadas em textos do autor: “O Bem, o Mal e o Assim-Assim“, no Teatro Carlos Alberto, no Porto, e “Uma menina está perdida no seu século à procura do pai“, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.

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“Partilhamos agora esta nossa criação com o público, conversando com ele acerca do desemprego, da crise, da Europa”, explica a ACERT, cujo trabalho envolveu moldar, cortar e acrescentar aos textos do escritor, unindo-os num novo significado. Um espetáculo com encenação de Pompeu José que, no final da apresentação se juntará aos atores, agentes e parceiros da ACERT, e ao público de Coimbra, para uma conversa informal sobre os 40 anos do Trigo Limpo teatro ACERT. No Café Teatro TAGV, com entrada livre.

Ainda na extensão a Coimbra das comemorações dos 40 anos da ACERT, estará também em exposição “A Viagem do Elefante”,  um diário fotográfico de viagens arquitetónicas e emocionais com fotografia cénica por Ricardo Chaves, entre 9 e 19 de novembro. Resulta de quatro anos de digressão que levaram a vários pontos nacionais e internacionais o espetáculo de rua baseado no conto homónimo de José Saramago.

Estes dois projetos juntam-se a um currículo marcado pelo cruzamento de diferentes sensibilidades e campos artísticos. A companhia ACERT destaca-se também pela colaboração com autores de língua portuguesa e pela dinamização da cultura da zona centro. Só em Coimbra, habitou ao longo destes 40 anos locais como o Pátio da Universidade, o Convento de São Francisco (ainda em ruínas), a Casa da Cultura, a Oficina Municipal de Teatro ou o Conservatório de Música de Coimbra, o TAGV, onde regressa em novembro.

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