Política

Nova deputada do BE é Diana Santos, ativista pelos direitos das pessoas com deficiência

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 15-04-2021

Diana Santos, psicóloga clínica com 36 anos e ativista pelos direitos humanos e civis das pessoas com deficiência, vai substituir na bancada parlamentar do Bloco de Esquerda a deputada Sandra Cunha, que renunciou ao mandato.

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À agência Lusa, fonte oficial do BE adiantou que Diana Santos é a nova deputada bloquista, que ocupava o quarto lugar da lista que o partido apresentou ao distrito de Setúbal nas eleições legislativas de 2019, ano em que conseguiram eleger dois deputados por aquele círculo eleitoral.

Diana Santos vai substituir Sandra Cunha, que pediu hoje a renúncia ao mandato depois de o Ministério Público ter solicitado o levantamento da imunidade parlamentar para a constituir como arguida num processo de discrepâncias com moradas indicadas no parlamento.

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Psicóloga clínica, Diana Santos tem 36 anos e é tetraplégica.

“Ativista pelos direitos humanos e civis das pessoas com deficiência, foi também Presidente da Associação Centro de Vida Independente e membro do Movimento (d)eficientes indignados”, pode ler-se na mesma nota biográfica enviada à agência Lusa.

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A nova deputada do BE é formada em psicologia clínica pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, pós-graduada em doenças metabólicas e comportamento alimentar pela Faculdade de Medicina de Lisboa e especialista em Sexualidade Clínica e Terapia de Casal pelo Instituto Português de Psicologia.

“A minha constituição como arguida leva-me a pedir a renúncia ao meu mandato de deputada à Assembleia da República. Por motivos pessoais, porque pretendo defender o meu bom nome com total liberdade, e por motivos políticos, porque não quero que a continuidade em funções durante a minha defesa possa ser usada como arma de arremesso contra o Bloco de Esquerda”, pode ler-se numa nota publicada nas redes sociais da agora ex-deputada.

De acordo com Sandra Cunha, o Ministério Público pediu o levantamento da sua imunidade parlamentar “para ser constituída arguida na sequência da identificação de discrepâncias nas moradas” que indicou ao Parlamento entre 2017 e 2018.

Segundo a bloquista, essas discrepâncias foram esclarecidas “oportunamente”, no momento em que as corrigiu.

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