Nova associação quer tornar economia mais eficiente e mais amiga do ambiente

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 10-07-2017

A Associação Portuguesa para a Bioeconomia e Economia Circular (ALL), constituída recentemente, quer contribuir para “tornar a economia mais eficiente e mais amiga do ambiente”, disse à agência Lusa o impulsionador do projeto, João Nunes.

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“Tornar a economia mais eficiente e mais amiga do ambiente e com o mínimo de resíduos e desperdícios, que é o conceito da economia circular”, é o objetivo da ALL, que agrega especialistas de diferentes áreas, que “conhecem bem o território”, afirma João Nunes, engenheiro mecânico, doutorado em Energia e Ambiente pela Universidade de Coimbra.

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Para isso, é essencial “promover a temática e atividade de forma científica e técnica e aumentar a cooperação internacional, com foco para os problemas existentes”, sustenta.

A ALL visa fazer com que “não se perca a raiz de economia circular”, sintetiza o responsável, que também é fundador e presidente executivo da Associação BLC3/Campus de Tecnologia e Inovação, de Oliveira do Hospital, no interior norte do distrito de Coimbra.

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Ao reunir “pessoas, massa crítica”, a associação, que, na prática, iniciou a sua atividade em maio, quer encontrar “respostas para os desafios da bioeconomia e da economia circular”.

Pretende-se “promover conhecimento”, apoiar “o desenvolvimento de políticas” de economia circular, desenvolver projetos com valia, tanto no plano nacional como internacional, e “criar emprego e valorizar o território”, essencialmente no interior de Portugal.

No âmbito da ALL, já foi formada uma comissão instaladora técnico-científica, integrada por 15 pessoas, que “irão contribuir a nível pessoal para a associação e numa ótica de interesse nacional, e com perfil de conhecimento e atividade oriundas de diferentes meios de atividades e conhecimento”, adianta João Nunes.

Os membros dessa comissão – que, como todos os elementos da associação, se representam apenas a si e nela participam a título “exclusivamente pessoal” – são oriundos de entidades que vão “desde universidades a politécnicos, de centros de interface tecnológico a associações e entidades de inovação tecnológica, desenvolvimento e valorização do território, incluindo ainda laboratório de Estado”.

A temática “é de extrema importância”, afirma o responsável, recordando que estão, atualmente, em consulta pública, o Plano Nacional de Ação para a Economia Circular, proposto pelo Ministério do Ambiente, e, em desenvolvimento, a Agenda de Investigação e Inovação para 2030 em Economia Circular, promovida pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).

“É um importante momento para todos contribuíram para o desenvolvimento tecnológico e científico desta temática, assim como promover a transferência de soluções e conhecimento para a atividade económica e mercado”, sustenta João Nunes.

 

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