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NDC descobre quem comprou sede da Académica

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 20-12-2016

| Investigação NDC |

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A proposta para compra da antiga sede da Académica, onde funciona o restaurante Steel, que José Eduardo Simões JES)  deixou  ontem na Academia Dolce Vita….chegou tarde.

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Notícias de Coimbra descobriu que a Direcção Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol (AAC/OAF)  liderada por Paulo Almeida (PA) celebrou a escritura no dia seguinte à decisão dos sócios em Assembleia Geral.

É verdade! A escritura pública de compra e venda referente à antiga sede da Briosa foi celebrada no sábado (isto hoje, faz-se rapidamente e regista-se on line e na hora).

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JES, que na segunda-feira, dia 19, entregou uma nova proposta diferente da que constava e-mail que enviou ao Conselho Académico, já o deveria saber, pois a certidão online do imóvel assim o menciona desde dia 17, conforme investigou o Notícias de Coimbra.
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Certo é que o ex-presidente da AAC/OAF  poderia no mês em que o imóvel esteve reservado aos sócios fazer uma proposta de um milhão,  mas não o fez.

No entanto, JES poderá ainda tentar por esses pagar sempre “mais”, pagando “mais” 50 000 Euros, mas a partir de agora  terá oferecer “mais” qualquer coisa, caso a Académica decida recomprar e vender-lhe, o que se adivinha difícil depois dos comunicados de ontem.

Vistas as coisas, o processo foi mesmo iniciado pelos sócios há mais de um mês. Após a recusa pela Caixa de Crédito Agrícola em aprovar o leaseback que antes já tinha aprovado para a alienação da Academia (que já não é Dolcevita), os sócios propuseram  a Missão Briosa, que até partiu dos membros do Conselho Académico que se apresentaram contra a lista de Paulo Almeida.

 

Visava permitir a viabilidade da académica e a sua adesão ao PERES. Mas foi um fiasco segundo o Presidente da Mesa da Assembleia Geral. Foram angariados apenas 37 000 Euros! Ficou-se pelas dezenas de milhar de euros, quando eram precisas centenas.  Fez com  que os que falam, falam, falam, tenham metido a viola no saco, comentou um teórico da Briosa.

Ora, revistos os filmes da AG foram de facto os sócios e não a direção a decidir pela metodologia e pela venda da antiga sede. As AGs podem ser vistas na íntegra aqui, pois o NDC transmitiu em direto. E as Assembleias Gerais até foram rápidas e uma delas até teve a presença de JES…

Nesta última AG, começou por ser  feito um ponto de situação da Missão Briosa. Só após esse ponto João Vasco Ribeiro pôs à votação dos sócios a admissão da única proposta existente, que foi aceite. Mais ninguém na sala falou da existência de outra proposta…fizeram de conta que não tinham lido no NDC?!

Depois da discussão, onde até Luís Santarino brincou com os membros do Conselho Académico,  o Presidente da Mesa pôs a proposta a votação, que foi aprovada por larga maioria. Antes, ainda o juiz Américo Santos questionou da idoneidade do comprador, tendo Paulo Almeida dito que sim, que era de confiança e que não tinha registo criminal, numa indireta a JES.

Mesmo no fim, um membro do CA ainda falou do e-mail de JES mas já era tarde! Como disse alguém que assistiu a tudo de camarote, “é um menino nestas coisas, está visto” e revisto que quem decide não levou a sério a proposta do engenheiro.

Venda feita por 700 000 Euros, confirma-se o que NDC já havia avançado. O novo dono do prédio do Steel não é sócio da Académica e estudou em Coimbra…na FEUC. Trabalha no estrangeiro, sendo administrador de uma grande Multinacional. Chama-se Filipe Ribeiro.

Confirma-se o que disse Paulo Almeida. Venda do velho edifício dos Arcos do Jardim por 700 000 Euros. E claro que o novo proprietário terá de pagar o IMI e outros encargos decorrentes deste tipo de transacções. A Académica pode recomprar pelo mesmo preço até 1 de junho de 2019. Daqui a 30 meses. Caso possa optar por voltar a ficar com o prédio,   AAC/OAF pagará juros na ordem dos  7,5%, o que no final ter de render 78 000 euros ao comprador, que entretanto vai recebendo 1000 Euros por mês do inquilino que explora o Steel.

 

Ou seja, apesar de ter o apelido Ribeiro, os boatos que adquirente seria o filho de João Vasco Ribeiro, Nuno Gaioso Ribeiro, dono da Capital Criativo, não têm qualquer fundamento.

 

A Académica deverá agora conseguir aderir ao PERES e a pagar, como vimos noticiando, designadamente a funcionários, jogadores e fisco, nomeadamente a penhora de 90 000 Euros sobre este imóvel da liquidada PROCAC.

A seguir JES e PA… em Tribunal.

Notícia em deenvolvimento

Veja o que NDC adiantou nos últimos dias…

Guerra aberta entre actual e ex-presidente da Académica

JES paga em Cash!

E o prédio do Steel foi comprado por… (com vídeo)

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