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“Na calada da noite”

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 21-12-2016

José Eduardo Simões acusa Paulo Almeida de “desviar a atenção do mais grave acto de dano patrimonial e lesão financeira da AAC/OAF praticado por esta Direcção”.

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Notícias de Coimbra publica mais um troca de correspondência entre o anterior e o actual presidente da Académica. Veja o que José diz de Paulo:

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NA CALADA DA NOITE.

A tentativa de Paulo Almeida para desviar a atenção do mais grave acto de dano patrimonial e lesão financeira da AAC/OAF praticado por esta Direcção

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Pelo respeito que os sócios da Académica me merecem e porque não posso deixar passar em claro as afirmações falsas contidas no comunicado da Direcção da AAC/OAF publicado no dia 20/12/2016, venho por este meio, invocando o exercício do direito de resposta, esclarecer:

  • No comunicado afirma a Direcção que o signatário moveu um processo à Académica/OAF. Faça Paulo Almeida o favor de divulgar aos sócios e demais interessados qual o número e em que Vara foi colocado. Se há processo, tem número e local de entrada. Paulo Almeida e a Direcção apenas têm de identificar esse “processo”.
  • Caso não consigam identificar esse “processo”, fica demonstrado que Paulo Almeida e a Direcção mentiram aos associados da AAC/OAF, pelo que não têm condições de desempenho dos cargos que ocupam.
  • E, como não há processo, Paulo Almeida e os demais membros da Direcção da Académica terão que responder em juízo por calúnia e faltar à verdade.
  • Paulo Almeida afirmou em Julho de 2016, e cito, “que José Eduardo Simões tinha, dias antes das eleições (de 12/6), assinado cheque de cerca de 100 mil euros em seu nome e se tinha feito pagar dessa importância”.
  • Como Paulo Almeida não conseguiu mostrar tal cheque (ou seja, faltou à verdade), preferiu tentar “atirar areia para os olhos” e vai de publicar vários cheques, seja de Janeiro e Março de 2016, outros de 2015. Portanto, agora já não há cheque de 100 mil euros a poucos dias das eleições, mas cheques emitidos ao longo de um ano inteiro. E omite que essas importâncias foram contabilizadas pela AAC/OAF e abatidas à dívida que a Instituição tem para comigo e da qual possuo a respectiva conta corrente dos movimentos desde Dezembro de 2002 até ao presente (da responsabilidade dos serviços de contabilidade da Académica/OAF, auditada pelo TOC e pelo ROC). Tudo claro e transparente.
  • Transparência e clareza foi tudo o que faltou e falta no negócio da venda do edifício dos Arcos do Jardim que foi sede da Académica.
  • E, porque esse “negócio” constitui o mais grave acto de gestão imprudente da história da Académica/OAF, pelos danos patrimoniais e prejuízos financeiros que representam para a AAC/OAF, tentou a actual Direcção, com o seu comunicado, desviar as atenções deste facto.
  • Pois está redondamente enganada. A verdade acima de tudo, por dever de clareza e transparência para com os sócios da Académica e para os cidadãos em geral.
  • O edifício dos Arcos do Jardim que foi sede da PROCAC, do CAC, da AAC/OAF e onde agora está instalado o Restaurante Still Is (Clube de Memórias), foi adquirido em 2008 por Direcção a que tive a honra de presidir. Foi um grande momento da história da Académica, tal como foi a inauguração daquele imóvel reabilitado em 2010.
  • Dando a actual direcção como motivo falta de dinheiro, informou Paulo Almeida a Assembleia Geral de 23/9/2016 que estava aprovada uma operação de “lease back” a 12 anos sobre a Academia Dolce Vita com uma entidade bancária que ficaria proprietária da mesma durante esse período. Informou mesmo os sócios dos termos da operação.
  • Afinal nada disso era verdade! Não havia nenhuma operação aprovada por qualquer entidade bancária. Será porque os elementos da direcção se recusaram a prestar avais pessoais à operação? Fica a pergunta.
  • Neste caso não só Paulo Almeida e a esta Direcção faltaram à verdade como manifestaram a mais singela falta de competência.
  • Como a operação de alienação da Academia deu em nada, voltaram-se então para o edifício dos Arcos do Jardim.
  • E, em vez de montarem uma operação hipotecária por período de tempo adequado (podia ser 12 anos), com taxas baixas e dinheiro emprestado por entidade bancária, o que fez esta direcção foi o mais grave acto de gestão da história da AAC/OAF, com claros danos patrimoniais e lesão financeira para a Instituição.
  • Assim, na Assembleia Geral de 11/11/2016 foi deliberada a eventual venda do imóvel pelo valor base de UM MILHÃO DE EUROS.
  • Ao longo de 5 semanas nada mais disse Paulo Almeida e a Direcção da AAC/OAF sobre o assunto. Agora percebe-se a razão do silêncio.
  • Eis senão que aparece, apenas e só na reunião do Conselho Académico de 16/12/2016, com uma “proposta” de um conveniente “anónimo”, não por UM MILHÃO, mas agora por apenas SETECENTOS MIL EUROS.
  • Mais: só a duas horas do início da Assembleia Geral de 16/12/2016 divulgam que, nessa “proposta”, os SETECENTOS MIL EUROS incluíam o pagamento, por parte da AAC/OAF, do IMT, dos ónus e encargos do imóvel, dos actos de registos e escrituras e outras despesas mais. Ou seja, dos SETECENTOS MIL, a AAC/OAF recebe apenas QUINHENTOS E OITENTA MIL.
  • Pior ainda. A amável “proposta” impõe que a AAC/OAF, para reaver o imóvel até 30/06/2019, tenha que PAGAR JUROS ANUAIS de 7,5% (isso mesmo, sete vírgula cinco por cento ao ano). Ou seja, no limite a AAC/OAF terá que gastar cerca de OITOCENTOS E QUARENTA MIL EUROS para reaver o imóvel!
  • Pensem os associados da AAC/OAF no “negócio” que este Presidente e esta Direcção fizeram: em vez de hipotecar o imóvel, o que seria uma operação fácil se tratada a tempo e com competência, vendem o imóvel, embolsam apenas QUINHENTOS E OITENTA MIL EUROS agora e prometem pagar OITOCENTOS E QUARENTA MIL EUROS daqui a dois anos e meio. Há que dizer que pior deve ser difícil.
  • Dado que Paulo Almeida e esta Direcção da AAC/OAF são responsáveis por bens que não são deles, mas sim da Instituição AAC/OAF, praticaram um acto de gestão imprudente, de que resultam danos patrimoniais e lesão financeira para a AAC/OAF. Ou seja, infidelidade de gestão de uma Instituição de Utilidade Pública.
  • E fizeram isso sem antes divulgarem essa “proposta” publicamente de modo a permitir que outras propostas credíveis surgissem. A clareza e a transparência no seu esplendor. Se se soubesse que esta Direcção aceitava propostas abaixo do valor que foi fixado na AG de 11/11/2016 (UM MILHÃO DE EUROS), com toda a certeza que se conseguiam propostas melhores do que aquela que a Direcção “arranjou”.
  • Portanto, Paulo Almeida e esta direcção tentaram impedir que qualquer alternativa melhor para a AAC/OAF surgisse e fosse considerada. Que houvesse negociação para melhorar propostas e condições.
  • E fizeram tudo isto tentando sonegar, tanto no Conselho Académico, como na Assembleia Geral da AAC/OAF de 16/12, A PROPOSTA QUE ENVIEI POR EMAIL A TODOS OS ELEMENTOS DA CONSELHO, INCLUINDO A TOTALIDADE DOS ELEMENTOS DA DIRECÇÃO DA AAC/OAF, EM QUE COBRIA, MELHORANDO, A “PROPOSTA” QUE TINHAM ARRANJADO.
  • Para aumentar a vergonha, num ambiente de secretismo e falta de transparência, esta Direcção e o seu Presidente apressaram-se a fazer a escritura no passado sábado, dia 17/12/2016, num notário de TÁBUA, para criar um facto consumado. Não podia ser um notário de Coimbra! Não podia esperar por 2ª feira!
  • Convido a comunicação social a pedir essa escritura e dar conta do teor da mesma. Aliado à pressa de se fazer a escritura no sábado em Tábua, permite pensar se esta venda é não apenas um acto de eventual infidelidade de gestão da Direcção da AAC/OAF, ou se existe algo mais por detrás deste “negócio”.
  • Este assunto não vai ficar por aqui porque haverá instâncias judiciárias e judiciais que vão ser chamadas a verificar todos os contornos deste “negócio” (muito mau para a Académica/OAF) e investigar aprofundadamente o que efectivamente se passou.”

 

Recorde outras troca de mensagens entre Paulo Almeida e José Eduardo Simões:

Guerra aberta entre actual e ex-presidente da Académica

 

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