Câmaras

Movimento Cívico vai reunir com novos autarcas para definir estratégia sobre Metro Mondego

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 09-11-2013

O Movimento Cívico de Coimbra, Lousã, Góis e Miranda do Corvo vai solicitar um encontro com os novos autarcas para definir a estratégia de luta pela defesa do Ramal da Lousã e do projeto Metro Mondego.

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“Queremos saber qual a posição dos novos autarcas sobre esta questão e o que pretendem do projeto”, disse à agência Lusa Rita Santos, que integrou a mesa de trabalhos da reunião que decorreu esta manhã em Miranda do Corvo.

A sessão, realizada na sala de cinema local, juntou mais de uma centena de pessoas, entre elas o vice-presidente da Câmara da Lousã, mas sem representantes das autarquias de Coimbra, Miranda do Corvo e Góis.

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Segundo Rita Santos, ficou decidido pensar numa ação judicial contra o Estado por ter “destruído” uma linha ferroviária centenária e, neste momento, manter as obras suspensas há quase quatro anos, com os consequentes problemas de mobilidade que a situação provoca.

Na reunião, foi deliberado enviar uma carta à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro para que pressione a administração central a “abraçar o projeto através dos quadros de apoio comunitário”.

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O Ramal da Lousã foi desativado em finais de 2009, estando concluída, no âmbito do projeto, parte das empreitadas entre Alto de São João (Coimbra) e Serpins (Lousã), correspondentes à Linha Verde, primeira fase do Metro Mondego (MM), e que representam um investimento de cerca de 140 milhões de euros, incluídos num montante global de 447 milhões de euros.

Faltam as obras até Coimbra B e os trabalhos de colocação de plataformas na via, dos carris, bem como de toda a catenária (sistema de alimentação elétrica) – que foram suprimidos no final de 2010 – nas duas empreitadas parcialmente concluídas.

Na quarta-feira, o presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, considerou “urgentíssimo” que o Governo dê continuidade ao projeto do Metro Mondego no Ramal da Lousã, no qual já foram investidos cerca de 140 milhões de euros suportados pelo Estado.

“Há muito trabalho já feito que permite candidatar o projeto a fundos comunitários, pelo que deve ser uma das prioridades do Governo, numa altura em que está a ser feita a listagem de projetos prioritários para o novo quadro comunitário de apoio”, frisou o autarca socialista.

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