Mónica Quintela no “governo sombra” de Rui Rio

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 12-04-2018

A mediática advogada Mónica Quintela, o ex-presidente da Câmara Municipal de Coimbra João Paulo Barbosa de Melo e o professor de Direito Licínio Lopes Martins são as personalidades de Coimbra que vão integrar o Conselho Estratégico Nacional (CEN) do Partido Social Democrata.

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O Presidente do PSD apresentou hoje  a composição do Conselho Estratégico Nacional. O CEN terá como presidente David Justino, e conta com 16 áreas temáticas, estando algumas sediadas fora de Lisboa.

João Paulo Barbosa de Melo, ex-presidente da Câmara de Coimbra é o porta-voz  para a área da Reforma do Estado, Autonomias e Descentralização, que tem como Coordenador Álvaro Amaro, lider do municipio da Guarda.

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Licínio Lopes Martins, Professor da FDUC, coordena a área de a Reforma do Estado, Autonomias e Descentralização, tendo como porta-voz a advogada Mónica Quintela.

O “ministério” da Reforma do Estado, Autonomias e Descentralização e o “ministério” da a Reforma do Estado, Autonomias e Descentralização terão sede em Coimbra.

Seis ex-ministros, três deputados, nove mulheres e oito independentes integram o CEN do PSD, que terá a sua primeira reunião em 21 de abril em Coimbra.

Arlindo Cunha, Silva Peneda, Luís Filipe Pereira, Ângelo Correia, David Justino e Maria da Graça Carvalho são os antigos ministros de Cavaco Silva e Durão Barroso que integram este órgão como coordenadores de algumas das 16 secções temáticas deste órgão que terá por missão elaborar o programa eleitoral do partido, uma missão ainda sem prazo.

De acordo com Rui Rio, a média de idades entre os coordenadores é de 60 anos e nos porta-vozes de 45.

Das 16 áreas temáticas, duas terão sede em Coimbra – Reforma do Estado e Justiça -, duas no Porto – Infraestruturas e Solidariedade – uma em Viseu – Agricultura – e uma em Aveiro – Ambiente, Energia e Natureza, e as restantes em Lisboa.

Da direção, integram o CEN os ‘vices’ David Justino, que acumula a função de presidente deste órgão com a coordenação da área da educação, Salvador Malheiro como porta-voz para o Ambiente, Energia e Natureza, e Isabel Meirelles, como coordenador de Assuntos Europeus.

Haverá ainda uma Comissão Consultiva composta por militantes e personalidades independentes “de reconhecido mérito”, que reunirá uma a duas vezes por ano, mas cujas personalidades ainda não estão convidadas.

Segundo Rui Rio, nenhum elemento do CEN será remunerado.

O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu  que o Conselho Estratégico Nacional (CEN) combinará renovação com experiência, e considerou que, se tiver êxito, este modelo virá a ser replicado por outros partidos.

“Há aqui uma renovação, é justamente a capacidade de sabermos equilibrar a experiência e o saber e a ponderação com aquilo que é a vontade e dinâmica própria de quem é mais jovem. Eu acho que uma sociedade se constrói com estes dois fatores”, afirmou Rui Rio, questionado se o facto de ter muitos antigos ministros da década de 1980 não prejudica a capacidade de renovação deste órgão.

O Conselho Estratégico Nacional é presidido pelo vice-presidente do partido David Justino e reúne os coordenadores e porta-vozes do PSD em 16 áreas temáticas, que falarão em nome do partido tendo por missão preparar o programa eleitoral para 2019.

Segundo Rui Rio, não há um prazo estipulado para a conclusão do programa eleitoral para as eleições previstas para o outono do próximo ano.

“Não prevejo que existam eleições antecipadas. Se fossem, teríamos de conjugar o ‘timing’ com essa antecipação”, afirmou Rio, que se escusou a responder a perguntas sobre o Programa de Estabilidade que deverá ser conhecido na sexta-feira.

Para Rui Rio, a grande novidade deste órgão será o futuro desdobramento regional das 16 secções temáticas, integrando “centenas de pessoas” por todo o país, e frisou que esta não é uma missão “para o presidente do partido sozinho”.

“Isto só funcionará de acordo com a dinâmica de cada uma das distritais”, aponta, exemplificando que, se ninguém espera que exista em Bragança uma secção de defesa ou relações externas, será desejável que possa existir uma ligada à agricultura.

Quanto à futura inclusão das novas funções do CEN nos estatutos, Rio admite que seria desejável, mas considera que, se não for possível na revisão estatutária em curso, não será por isso que politicamente este órgão não terá sucesso.

“Se isto for um êxito, os outros partidos não têm remédio senão fazer coisa parecida, se não ficam para trás”, alertou.

Questionado se sentiu dificuldades em reunir os nomes para este órgão – 16 porta-vozes e 16 coordenadores -, que já tinha anunciado há mais de um mês, o presidente do PSD admitiu que “hoje em dia não é fácil” conseguir encontrar personalidades distribuídas pelo país que consigam conjugar “experiência com juventude e disponíveis para dar a cara pela vida pública”.

Sobre o funcionamento prático do novo CEN, Rui Rio afirmou que o maior entrosamento terá de ser entre o coordenador nacional e as distritais de cada área temática, bem como entre a cúpula deste órgão e o presidente do partido.

A missão deste órgão será tanto de acompanhar a atualidade como produzir reflexão do ponto de vista estrutural, como produzir iniciativas legislativas ou participar, em nome do partido, em conferências ou debates.

“Não conflitua com atividade do grupo parlamentar, junto destes coordenadores e porta-vozes haverá uma pequena equipa onde obrigatoriamente haverá um elemento do grupo parlamentar”, acentua.

Sobre a orgânica que escolheu, Rio recusa que seria necessariamente a de um futuro Governo que liderasse, voltando a salientar que este Conselho Estratégico Nacional não é um governo-sombra do PSD.

“O que se pretende é um novo espaço de militância do partido em Portugal”, disse.

A composição do Conselho Estratégico Nacional é a seguinte:

Assuntos Europeus

Coordenador: Isabel Meirelles

Porta-voz: Mara Ribeiro Duarte

Relações Externas

Coordenador: Tiago Moreira de Sá

Porta-voz: Diana Soller

Finanças Públicas

Coordenador: Álvaro Almeida

Porta-voz: Joaquim Sarmento

Reforma do Estado, Autonomias e Descentralização

Coordenador: Álvaro Amaro

Porta-voz: João Paulo Barbosa de Melo

Defesa Nacional

Coordenador: Ângelo Correia

Porta-voz: Jorge Neto

Justiça, Cidadania e Igualdade

Coordenador: Licínio Lopes Martins

Porta-voz: Mónica Quintela

Segurança Interna e Proteção Civil

Coordenador: José Matos Correia

Porta-voz: José Manuel Moura

Agricultura, Alimentação e Florestas

Coordenador: Arlindo Cunha

Porta-voz: João Paulo Gouveia

Infraestruturas e Coesão do Território

Coordenador: Falcão e Cunha

Porta-voz: Vladimiro Feliz

Ambiente, Energia e Natureza

Coordenador: Ana Isabel Miranda

Porta-voz: Salvador Malheiro

Economia, Trabalho e Inovação

Coordenador: Rui Vinhas da Silva

Porta-voz: Luís Todo Bom

Saúde

Coordenador: Luís Filipe Pereira

Porta-voz: Ricardo Baptista Leite

Solidariedade e Sociedade de Bem-Estar

Coordenador: Silva Peneda

Porta-voz: António Tavares

Educação, Cultura, Juventude e Desporto

Coordenador: David Justino

Porta-voz: Cláudia André

Ensino Superior, Ciência e Tecnologia

Coordenador: Maria da Graça Carvalho

Porta-voz: Filipa Roseta

Assuntos do Mar

Coordenador: Regina Salvador

Porta-voz: Cristóvão Norte

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