Notícias de Coimbra sabe que o edifício da antiga sede da Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol (AAC/OAF) vai “ficar nas mãos” de uma pessoa singular.
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Recordamos que a Académica está a tentar vender a sede actual (Solum) e a antiga (Arcos do Jardim). Pede 3 milhões pelo Pavilhão Jorge Anjinho e 1 milhão pelo prédio da Alexandre Herculano.
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A Direcção da Académica queria colocar os dois imóveis no mercado, mas por sugestão de um grupo de associados, optou por vender o prédio a uma entidade a constituir exclusivamente por sócios que asseguraria o pagamento do tal milhão de euros, montando para o efeito uma bem publicitada operação de angariação de fundos denominada Missão Briosa.
Este “salvador” aparece depois dessa “Missão Briosa” ter ficado muito longe de angariar o referido valor de 1 milhão de euros.
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NDC sabe que este associado, uma “pessoa com grande reputação” só aceita que o seu nome seja divulgado se a maioria da Assembleia Geral (AG) da AAC/OAF marcada para esta noite aceitar a sua proposta.
Fonte conhecedora do processo adianta que o “brioso missionário” tem posses para “adiantar” o pagamento de 700 000 Euros.
Paulo Almeida, Presidente da AAC/OAF acaba de anunciar esta proposta aos associados que integram o Conselho Académica, que, como é habitual, reúne antes da AG.
Caso esta proposta mereça a aprovação dos associados da AAC/OAF, o investidor poderá efectuar o que bem entender, podendo, por exemplo, decidir o que vai fazer em relação ao estabelecimento de restauração rebaptizado com o nome Steel.
Poderá optar por rescindir o contrato de arrendamento mediante o pagamento de uma indemnização ou acordo com a sociedade arrendatária, que já não é a sociedade que efectuou o primeiro contrato de arrendamento?
Na Assembleia Geral de 11 de Novembro, quando permitiram estas negociaçãos, os sócios não se quiseram recordar que o Pavilhão Jorge Anjinho está dado como garantia à Autoridade Tributária para garantir pagamentos em atraso de IVA e IRS, o que pode inviabilizar qualquer transacção.
Nenhum deles perguntou pelo contrato de arrendamento das instalações dos Arcos do Jardim, o que pode valorizar ou desvalorizar a casa onde funciona o restaurante Steel, imóvel sob o qual também pendem ónus por causa de um processo de execução final contra a PROCAC, uma “histórica” sociedade detida maioritariamente pela Académica. Estamos a falar de valores que podem atingir os dois milhões e meio de euros.
Este dinheiro é necessário em dezembro, é preciso ter impostos em dia para permanecer nas competições profissionais, se não vier, descemos de divisão, alertou Paulo Almeida,Presidente da AAC/OAF, que entretanto recebeu 100 000 Euros da Câmara de Coimbra (20 000 de uma receita de bilheteira e 80 mil para os famosos pagamentos de água, gás e luz do Judo e Atletismo) e 300 mil do Benfica (venda do futebolista Pedro Nuno)
O “Passivo Geral” da AAC/OAF, SDUQ, Lda é de 4 775 301, 77€. O da AAC/OAF cifra-se em 4 464 198, 52€. São mais de 9 milhões de euros!
Veja o que aconteceu na última Assembleia Geral:
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