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Mira pede à Agência do Ambiente que “vigie” construção de ETAR das Águas do Centro Litoral

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 28-11-2019

A Câmara de Mira pediu hoje “celeridade” no concurso público de construção da nova estação de tratamento de águas residuais das Cochadas (Cantanhede), aconselhando a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a “vigiar de perto” a situação.

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“É preciso evitar novas descargas poluentes enquanto decorrem os procedimentos concursais e a construção da ETAR. Por isso, pedimos à APA que monitorize a situação das descargas do sistema da Águas do Centro Litoral (AdCL) que afetam os concelhos de Cantanhede e Mira”, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara de Mira, Raul Almeida.

A posição do município foi transmitida à secretária do Estado do Ambiente, Inês Santos Costa, durante uma reunião em Lisboa, na quarta-feira, em que foi oficialmente confirmada a construção de uma nova estação de tratamento de águas residuais (ETAR) nas Cochadas, investimento a rondar os dez milhões de euros e que deverá entrar em funcionamento no final de 2021.

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“Pedimos à senhora secretária de Estado celeridade em todo o processo, mas também medidas de controlo de descargas de efluentes no sistema público por parte dos municípios, que garantam a estabilidade do sistema e minimizem os impactos até à construção da ETAR”, referiu Raul Almeida.

A AdCL anunciou na segunda-feira que vai dar início ao concurso de conceção e construção da ETAR nas Cochadas, velha pretensão dos municípios de Cantanhede e Mira (distrito de Coimbra), que têm vindo a ser afetados por sucessivas descargas poluentes do sistema da empresa, numa zona de fronteira dos dois concelhos.

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“A futura ETAR irá tratar todo o efluente proveniente do município de Cantanhede, enquanto as águas residuais afluentes do município de Mira serão encaminhadas para a ETAR de Ílhavo”, no distrito de Aveiro, esclarece a Águas do Centro Litoral.

Uma das empresas mais afetadas pelas sucessivas descargas poluentes é a Moinhos do Arraial, situada em Casal de São Tomé (Mira). O proprietário da empresa de cultivo de agrião, Rogério Guímaro, tem acusado repetidamente a AdCL de efetuar descargas na Vala Real “através de um tubo de grandes dimensões”, a montante da sua exploração agrícola.

Diversos partidos com assento parlamentar fizeram recomendações ao Governo para que resolva a situação com celeridade, tendo em conta as sucessivas descargas poluentes.

A AdCL é participada pela Águas de Portugal, SGPS, S.A. e pelos municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha, Ansião, Arganil, Aveiro, Batalha, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Espinho, Estarreja, Góis, Ílhavo, Leiria, Lousã, Marinha Grande, Mealhada, Mira, Miranda do Corvo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ourém, Ovar, Penacova, Penela, Porto de Mós, Santa Maria da Feira, Vagos e Vila Nova de Poiares.

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