Ministro do Ambiente diz que Governo vai regularizar o rio Ceira
O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, garantiu hoje que o Governo vai regularizar o rio Ceira, afluente do Mondego a montante de Coimbra, sem recurso a diques ou barragens e outras obras pesadas de engenharia.
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“Há um rio que nos foi dito que não tinha regularização possível que é o Ceira. O que nos propusemos foi regularizar o rio que não pode ser regularizado”, disse hoje aos jornalistas João Matos Fernandes.
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Em declarações em Coimbra, à margem da cerimónia da consignação da obra de desassoreamento do rio Mondego, o ministro, sem adiantar pormenores sobre o projeto, frisou que este tem um custo estimado de dois milhões de euros “apenas com recurso a obras de engenharia natural”.
“Vamos fazê-lo sem fazer nenhum açude nem nenhuma barragem no rio. É um rio que chega a Coimbra sem qualquer regularização, sem limitação, não há qualquer maneira de prever o caudal que chega, mas vamos mesmo conseguir fazê-lo”, garantiu.
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Sobre as cheias no Mondego, nomeadamente as que afetaram a cidade de Coimbra no inverno de 2016, João Matos Fernandes disse que se este ano não existiram “não foi só porque choveu menos”, mas sim devido ao acompanhamento “rigorosíssimo” que o Ministério do Ambiente fez à gestão da barragem da Aguieira, a cargo da EDP.
“E com isso conseguimos garantir que as cheias não acontecessem”, referiu o ministro.
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